SUMMARY
Este artigo discute em Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (2003), do escritor Mia Couto, a ancestralidade como resistência na literatura, ao mesmo tempo em que questiona o processo de entrelugar do personagem Marianinho. Desse modo, dialogaremos a partir de apontamentos sobre cultura na perspectiva afrocentrada e pan-africanista, e com a tradição bantu que fundamentará a análise acerca da ancestralidade identificada na obra.