SUMMARY
Desde as primeiras obras audiovisuais para a TV, o diretor brasileiro Luiz Fernando Carvalho vem nos apresentando um intenso trabalho que ora joga, ora mescla com os limites existentes entre a Palavra e a Imagem sequencializada por um suporte sincrético. Nesse sentido, por intermédio de uma revisitação teórica sobre os estudos sobre literatura e cinema, literatura e televisão, e mediante o trabalho de tradução crítica das informações estéticas transpostas do verbal para o visual, via reflexão de Haroldo de Campos (2006), pretendemos indiciar uma espécie de síntese de uma "poética da Consagração da Palavra e da Imagem" presente nas realizações do diretor em questão.