SUMMARY
Com o advento do programa federal No Child Left Behind, um aumento desproporcional das horas destinadas a testes, o estreitamento de conteúdos curriculares e as avaliações verticalizantes, focando responsabilização de professores e diretores, passaram a conformar a agenda para a reforma educacional nos Estados Unidos. O presente artigo, desenvolvido por meio de pesquisa bibliografica e documental, questiona as premissas que fundamentam essas politicas, fortemente estruturadas em torno dos testes padronizados de larga escala, os quais constituem a “ferramenta por excelencia” do programa governamental em questao. Ademais dos perversos efeitos impingidos aos educandos, mostram-se as limitacoes intrinsecas desses instrumentos para aferir a assimilação de conhecimentos por parte dos discentes, bem como a proliferação de todo tipo de expedientes de questionavel validade etica com vistas a simular o alcance das metas de desempenho academico estipuladas pelo mencionado programa.