SUMMARY
Neste artigo analisamos a insólita interpretação de Nietzsche, registrada em O Anticristo, acerca da dita “Psicologia do Redentor”, caracterizada pela investigação intuitiva sobre a personalidade de Jesus e o significado beatífico de sua doutrina evangélica, enfatizando em especial o sentido da experiência crucial da Paixão de Cristo, um acontecimento que conforme a perspectiva de Nietzsche representaria a culminação da práxis evangélica, caracteriza pela ausência de oposição, pela supressão de qualquer avaliação moral de mundo especialmente pela negação instintiva de todo ódio e ressentimento.