SUMMARY
O propósito do texto é discutir a questão do anonimato e do silêncio no poema de número 288, de Emily Dickinson, que inicia com o verso “I’m Nobody! Who are you?”. Para tanto, contextualizamos a problemática do anonimato como um dado vivencial da poeta, cuja vida foi marcada pela reclusão. Além do poema original, recorremos a três traduções do poema para o português e procuramos salientar o aproveitamento dos vários significados advindos das escolhas lexicais, sobretudo quanto à afirmação ontológica da declaração “Sou Ninguém”.