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POSSIBILIDADES METODOLÓGICAS PARA LEITURA DE TEXTOS FILOSÓFICOS: UMA APRECIAÇÃO DE O ANTICRISTO DE FRIEDRICH NIETZSCHE

SUMMARY

O presente artigo traz alguns apontamentos a respeito da arte de ler bem um texto. Optamos pelo “Caso Nietzsche” por seu estilo peculiar e pelas suas ponderações acerca do tipo de leitor que deseja para sua obra e pelo procedimento através do qual quer ser interpretado. Adotamos O Anticristo, texto tardio que nos leva ao ano de 1888, e o seu fio condutor: a crítica ao cristianismo e a transvaloração de todos os seus valores. A partir desta escolha, marcamos três pontos críticos concernentes à obra como um todo; ao procedimento genealógico e à ambição de Nietzsche em conceber um leitor ideal e instituir a filologia como modo preeminente de interpretação. Realizamos este trabalho a partir dos comentários de Martial Gueroult. Em seguida tentamos elencar três contribuições profícuas do texto de Nietzschiano. Baseamo-nos nas observações de Victor Goldschmidt para sustentarmos uma abordagem imanente dos argumentos contidos no texto. 

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