SUMMARY
ata-se de analisar duas dentre as alegorias constantes dos Carmina Burana, considerando suas origens a partir de contextos culturais diversos: de um lado, Hércules, presente – explicitamente ou não – em obras de Pedro de Blois, é uma alegoria recuperada da tradição grega; de outro lado, a pastora, presente nas pastorelas e em outras composições dos Carmina Burana, deriva da tradição cristã. A análise compreende quatro poemas do codex buranus, buscando compreender de que forma essa apropriação simbólica relaciona-se com o contexto tradicional originário de cada uma das alegorias.