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A automedicação em acadêmicos de cursos de graduação da área da saúde em uma universidade privada do estado do Rio Grande do Sul

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Justifi cativa e Objetivos: A Organização Mundial de Saúde defi ne automedicação como a seleção e o uso de medicamentos por indivíduos para tratamento de suas enfermidades ou sintomas. É considerada um problema de saúde pública que merece atenção especial, uma vez que apresenta riscos, em razão das reações medicamentosas adversas, trazendo consequências sérias, podendo culminar com a morte do usuário. O objetivo desta pesquisa foi verifi car a prevalência e as características da automedicação realizada por alunos da graduação na área da saúde em uma universidade comunitária, bem como os sintomas que levaram a essa prática. Materiais e Métodos: foi realizada uma pesquisa observacional quantitativa, por meio de questionários estruturados e pré-codifi cados, entre os estudantes do 5º e 6° semestres dos cursos de Biologia (licenciatura e bacharelado), Educação Física (licenciatura e bacharelado), Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia da Universidade de Santa Cruz do Sul. Resultados: foram avaliados 342 alunos, sendo 74% do sexo feminino, com idade variando entre 18 e 50 anos, cuja faixa etária prevalente foi a de 21-30 anos, onde se encontravam 71,4% dos estudantes. A prevalência do uso de medicamentos entre os pesquisados foi de 68,7% no último mês, com uma média de 2 medicamentos por aluno. Os medicamentos consumidos foram distribuídos em com prescrição médica em 282 casos (59,1%), sob automedicação em 139 casos (29,1%), sob orientação farmacêutica em 25 casos (5,2%) e sem resposta em 31 casos (6,6 %). As classes de medicamentos mais utilizadas foram analgésicos/antitérmicos (48,2%), antiinfl amatórios (14,2%) e antiácidos (9,9%). As principais fi nalidades motivadoras da automedicação foram cefaleia (14,4%), distúrbios digestivos (13,2%), contracepção (7,2%) e dores em geral (6,0%). Conclusão: a automedicação é uma prática frequente entre estudantes da área da saúde, onde aproximadamente um terço referiu realizar tal prática.

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