SUMMARY
O crescimento acelerado da oferta de cursos superiores na modalidade a distância, nos últimos anos, impõe a necessidade de se repensar os critérios e os indicadores de qualidade a serem utilizados na sua avaliação. Nesse cenário de mudanças econômicas, sociais, culturais e tecnológicas que se faz presente é imperioso que tais indicadores estejam em consonância com os Projetos Político-Pedagógicos das Instituições de Ensino Superior, porém alinhados ao chamado Ambiente 21. Este artigo propõe dimensões para verificação da qualidade que remetem para a consistência da formação do indivíduo, o que envolve aspectos relacionados à infraestrutura dos cursos, mas, sobretudo, critérios que apontem para a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos pelo corpo discente, uma vez que não é a informação que gera a inovação, e sim o conhecimento construído a partir dela. Para isso, o processo de desenvolvimento de cursos na modalidade a distância que contempla as fases de concepção, planejamento, produção, mediação e avaliação precisa ser revisto. A estratégia usada por tais cursos, seus sistemas de atividades e interfaces e ações têm, por obrigação, o olhar para a sociedade, o pensar pela perspectiva da instituição de ensino e o sentir pelo viés do indivíduo.