ARTICLE
TITLE

As irmãs – ou seriam amigas? – de Shakespeare: descobrindo e lendo mulheres escritoras da modernidade nascente inglesa

SUMMARY

Em um de seus ensaios feministas entitulado Um teto todo seu (1929), Virginia Woolf (1882-1941) questiona a aparente ausência de mulheres escritoras no Renascimento inglês. A indagação de Woolf é pertinente, uma vez que a literatura masculina era, irrefutavelmente, dominante na modernidade nascente.  O presente artigo propõe um retorno à era do Bardo – de mãos dadas com Woolf – para que seja feita uma investigação sobre as possíveis autoras inglesas contemporâneas de Shakespeare. A partir dessa investigação, um breve panorama do contexto histórico e do cenário literário feminino na Inglaterra dos séculos XVI e XVII será apresentado.

 Articles related

Paulo Sérgio Nolasco dos Santos    

Este ensaio propõe uma reflexão sobre a noção de sujeito da escrita em Virginia Woolf. A partir da análise da obra dessa escritora inglesa, conclui-se que sua prosa ficcional é metáfora das desagregações com que o modernismo irrompe no início do século, ... see more

Revista: Fronteiras

Laéria Beserra Fontenele, Larissa Arruda Aguiar Alverne, Nadiá Paulo Ferreira    

Propomo-nos, a partir de dados obtidos em estudos antes realizados, a discorrer sobre algumas das marcas do universo literário de Virgínia Woolf. Para tanto, levaremos em consideração uma particularidade de sua escritura: a recorrente e impactante presen... see more


Jordi Carmona HURTADO    

A finalidade do presente ensaio é dupla. De um lado, trata-se de interrogar a origem da expressão dos “tempos sombrios” na lírica de Brecht, para depois examinar a pertinência como diagnóstico de nosso presente. De outro lado, trata-se de confrontar cert... see more


Ana Paula Couceiro Figueira    

Anita Woolfolk. Educational Psychology, 12th edition (2013), International Edition, from Always Learning, pearson. isbn: 978-0-13-291099-6.Como se pode ler no prefácio da presente obra, esta edição é uma edição melhorada e aumentada, ... see more


ABBATTISTA, Guido. The Business of Paternoster Row: Towards a Publishing History of the ‘Universal History’ (1736-65). Publishing History, n. 17, p. 5-50, 1985.ABBATTISTA, Guido. Un dibattito settecentesco sulla storia universale (Ricerche sulle traduzioni e sulla circolazione della Universal History). Rivista Storica Italiana. Anno CI, Fascicolo III. Napoli: Edizioni scientifiche italiane, p. 614-695, 1989.ABBATTISTA, Guido. The English Universal History: Publishing, Authorship and Historiography in an European Project (1736-1790). Storia della Storiografia, n. 39, p. 100-105, 2001.ARAÚJO, André de Melo. Weltgeschichte in Göttingen: Eine Studie über das spätaufklärerische universalhistorische Denken, 1756-1815. Bielefeld: transcript, 2012.ARAÚJO, André de Melo. A verdade da crítica. O método históricocrítico de August Ludwig (von) Schlözer e o padrão histórico dos juízos. História da Historiografia, n. 18, p. 93-109, 2015a.ARAÚJO, André de Melo. Imagens da simultaneidade e os impasses da narrativa. O caso da Synopsis historiae universalis (1766) de Johann Christoph Gatterer. Tempo, v. 21, n. 38, p. 1-24, 2015b.ARNOLD, Dana; BENDING, Stephen. Introduction. Tracing Architecture: the aesthetics of antiquarianism. In: ARNOLD, Dana; BENDING, Stephen. (eds.). Tracing Architecture: The Aesthetics of Antiquarianism. Malden: Blackwell, 2003, p. 1-10.AWH – Uebersetzung der Algemeinen Welthistorie. Halle: J. J. Gebauer, 1744-1814.BURKE, Peter. Images as Evidence in Seventeenth-Century Europe. Journal of the History of Ideas.v. 64, n. 2, p. 273-296, 2003.CONRAD, Marcus. Geschichte(n) und Geschäfte: Die Publikation der ‘Allgemeinen Welthistorie’ im Verlag Gebauer in Halle (1744-1814). Wiesbaden: Harrassowitz Verlag, 2010.FEATHER, John. The British Book Market, 1600-1800. In: ELIOT, Simon; ROSE, Jonathan (eds.). A Companion to the History of the Book. Malden: Blackwell, 2007, p. 232-246.GRIGGS, Tamara. Universal History from Counter- Reformation to Enlightenment. Modern Intellectual History, n. 4,v. 2, p. 219-247, 2007.HUA – Histoire Universelle depuis le commencement du monde jusqu’à present. A Amsterdam et A Leipzig. Arkstée et Merkus, 1747.HUH – Histoire Universelle, depuis le commencement du monde, jusqu’a présent. A la Haye: Adrien Moetjens, 1738.KILLIUS, Christina. Die Antiqua-Fraktur Debatte um 1800 und ihre historische Herleitung. Wiesbaden: Harrassowitz Verlag, 1999.LALLA, Maria Grazia. Monuments and Texts: Antiquarianism and the beauty of antiquity. In: ARNOLD, Dana; BENDING, Stephen (eds.). Tracing Architecture: The Aesthetics of Antiquarianism. Malden: Blackwell, 2003, p. 11-29.LAURO, Giacomo. Splendore Dell’Antica E Moderna Roma... Fei: Roma, 1641.LINK, Anne-Marie. Engraved Images, the Visualization of the Past, and Eighteenth-Century Universal History. Lumen,v. 25, p. 175-195, 2006.MAURER, Kathrin. Visualizing the Past: The Power of Image in the German Historicism. Berlin/Boston: Walter de Gruyter, 2013.MILLER, Peter N. Major Trends in European Antiquarianism, Petrach to Peiresc. In: RABASA, José; SATO, Masayuki;TORTAROLO, Edoardo;WOOLF, Daniel (orgs.). The Oxford History of Historical Writing.v. 3: 1400-1800. Oxford: Oxford University Press, 2012, p. 244-260.MONTFAUCON, Bernard de. L’antiquité expliquée et representée em figures. A Paris: F. Delaulne…, 1719.MÜLLER, Jan-Dirk. Evidentia und Medialität. Zur Ausdifferenzierung von Evidenz in der Frühen Neuzeit. In: WIMBÖCK, Gabriele;LEONHARD, Karin;FRIEDRICH, Markus (orgs.). Evidentia: Reichweiten visueller Wahrnehmung in der Frühen Neuzeit. Münster: LIT Verlag, 2007, p. 59-84.OZ-SALZBERGER, Fania. Enlightenment, National Enlightenment, and Translation. In: GARRETT, Aaron (ed.). The Routledge Companion to Eighteenth Century Philosophy. London/New York: Routledge, 2014, p. 31-61.PANVINIO, Onofrio. Onuphrii Panvinii Veronensis, De ludis circensibus, libri II. Venetiis: J.B. Ciottum Cenensem, 1600.PETERS, Martin. Altes Reich und Europa: Der Historiker, Statistiker und Publizist August Ludwig (v.) Schlözer (1735-1809). 2ª ed. Münster: LIT Verlag, 2005.RAMOS, André; ARAÚJO, Valdei Lopes de. A emergência de um ponto de vista cosmopolita: a experiência da História de Portugal na Universal History. Almanack, n. 10, p. 479-491, 2015.SILVEIRA, Pedro Telles da. “Na mais ilustre de todas as cidades, tão miserável tipografia”: antiquariato, imprensa e epigrafia a partir de André de Resende (c. 1500-1573). História da Historiografia, n. 21, p. 55-76, 2016.SUAREZ, S.J, Michael F. Towards a bibliometric analysis of the surviving record, 1701-1800. In: SUAREZ, S. J., Michael F; TURNER, Michael L. (orgs.). The Cambridge History of the Book in Britain. Volume V: 1695-1830. Cambridge: Cambridge University Press, 2009, p. 39-65.UH – An Universal History, from the Earliest Account of Time to the Present. London: E. Symon, T. Osborne, J. Wood, and J. Crokatt, 1740.WITTMANN, Reinhard. Geschichte des deutschen Buchhandels. 3ª ed. München: Beck, 2011.WOOD, Christopher. Notation and visual information in the earliest archeological scholarship. Word & Image,v. 17, n. 1 & 2, p. 94-118, 2001.WOOD, Christopher. Forgery, Replica, Fiction. Temporalities of German Renaissance Art. Chicago/London: University of Chicago Press, 2008.    

Neste artigo apresentam-se as funções que se pode atribuir às imagens que acompanham – e necessariamente integram – os volumes de uma obra paradigmática da produção historiográfica iluminista, a Universal History e suas traduções europeias. Apesar do des... see more