SUMMARY
O estudo busca analisar o aspecto humanístico que permeia as relações subjetivas nas organizações laborais com enfoque na dignidade do trabalhador e da trabalhadora trazendo a proposta da sustentabilidade emocional como instrumento de compliance para o equilíbrio do meio ambiente de trabalho sob a ótica principiológica do desenvolvimento sustentável. A título de pergunta-problema visa discutir em que medida a sustentabilidade emocional como ferramenta de compliance contempla a exigência constitucional do trabalho digno? Para respondê-la, o presente artigo está estruturado em quatro pontos: compreensão conceitual da sustentabilidade emocional; os sujeitos em alta performance; a prática de compliance trabalhista diante do conceito em estudo; e por fim, apresenta a relação intrínseca entre compliance, sustentabilidade emocional e responsabilidade civil, com vistas a gerir possíveis estratégias para que na ambiência laboral sejam incluídos aspectos emocionais do trabalhador e da trabalhadora. A metodologia valer-se-á da pesquisa bibliográfica alinhada à pesquisa jurídico-sociológica. Constatou-se que a sustentabilidade emocional como instrumento de compliance decorre de um tema novo do qual o ser humano é convidado a centralidade na organização laboral, alcançando a dignificação humana dos sujeitos em labor, pela finalidade de integração com desenvolvimento humano, aliado ao social, ambiental e tecnológico, sendo compatível com a legística trabalhista para promoção plena à dignidade do trabalhador e da trabalhadora dentro e fora do seu meio ambiente de trabalho.