SUMMARY
O artigo analisa de que maneira a gestão neoliberal do Estado criminaliza os movimentos sociais de resistência política aos imperativos plutocráticos das corporações empresariais. Com efeito, o uso desmedido daquilo que podemos considerar como a violência ilegítima do Estado pelas forças policiais expressa não um desvio de conduta corporativo, mas a regra dessa estrutura repressora que se enraíza em tradições arcaicas do sectarismo sociopolítico brasileiro. Por conseguinte, o silêncio sepulcral deve imperar no âmago dos descontentes desse sistema alienante, gerando-se assim uma falsa experiência de consenso político.