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Papel da endotelina no estresse ortostático

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A adoção da ortostase promove alterações hemodinâmicas. A oposição hidrostática ao retorno venoso, a redução do retorno venoso e a diminuição do débito cardíaco atua como estímulos e geram mecanismos compensatórios. O sistema nervoso central ajusta a atividade autonômica simpática e parassimpática. O sistema nervoso autônomo influencia tônica e reflexamente as principais variáveis do sistema cardiovascular e, juntamente com componentes hormonais, amplia a capacidade de adaptação frente a mudanças posturais. Qualquer dificuldade nesse mecanismo compensatório que impeça seu funcionamento adequado pode resultar em falha da resposta com hipotensão, que, por sua vez, pode levar à hipoperfusão cerebral, hipóxia e perda de consciência. A manutenção da pressão arterial em níveis normais é importante para a homeostasia do meio interno. O barorreflexo desempenha papel fundamental no controle cardiovascular a curto-prazo na adaptação ao estresse ortostático, e prevendo excessivas flutuações da pressão arterial. Durante o estresse ortostático, também ocorrem mudanças neuroendócrinas como alteração nos níveis plasmáticos de endotelina. A endotelina, peptídeo composto de 21 aminoácidos, apresenta potente ação vasoconstritora. Tem sido sugerido um papel para a endotelina, já que está demonstrado que seus níveis no sangue estão aumentados em resposta a um estresse ortostático. Entretanto, embora os níveis de endotelina-1 aumentem em resposta ao estresse postural agudo, seu papel na homeostase cardiovascular e sua relação na liberação de outros hormônios ainda permanecem controversos e bastante desconhecidos em humanos in vivo.

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