SUMMARY
Livre da “coerção da identidade”, e “com a consciência da própria falibilidade e transitoriedade” (Adorno), este ensaio distancia-se de um pensamento que diviniza o conceito e a explicação, e o faz em consonância com o que Sodré, partindo igualmente da crítica à “ditadura lógica da razão enquanto domínio universal”, denomina “epistemologia compreensiva”. Serve-se, para isso, de ideias como a do próprio ensaio, a da interdisciplinaridade, da douta ignorância, da pertinência e do diálogo, apoiando-se mais de uma vez em sugestões teóricas advindas do GT Epistemologia da Comunicação da Compós.