ARTICLE
TITLE

Editorial

SUMMARY

Este primeiro semestre foi marcado pelo “ braço de ferro” entre a Comissão Europeia e o Governo do Partido Socialista com apoio da maioria parlamentar.Tudo indica que o entendimento do Governo quanto ao cumprimento das metas orçamentais, não satisfez totalmente a Comissão Europeia e em especial o grupo informal Eucofin. Nao obstante, foi já declarado publicamente que não serão aplicadas sanções a Portugal, pelo menos até ao fecho das contas de 2016. Por outro lado, um relatório de uma entidade independente sobre a atuação do FMI em Portugal e noutros países intervencionados põe em causa a efetividade das políticas impostas (Público 28/7/2016) e levanta mais uma vez a questão de se ter de encarar a restruturação da dívida.Saúda-se a aprovação pelo Conselho de Ministros do decreto-lei que estabelece as condições de prestação de serviços de intervenção em saúde pública nas farmácias comunitárias, tal como a entrega de medicamentos para o VIH/SIDA (cujo arranque do projeto-piloto foi confirmado pelo Ministro da Saúde) e o cancro, e o pagamento por ato por dispensa de medicamentos genéricos.A discussão do Orçamento de Estado para 2017 está na ordem do dia. As afirmações públicas de alguns membros do governo dando conta que não será necessário mais financiamento para as áreas sociais como é o caso da saúde, parecem-nos assinalavelmente preocupantes.Na última década, o controlo da despesa pública foi uma preocupação dominante na área da saúde que prevaleceu nos governos dos dois maiores partidos. As políticas de contenção da despesa, dada a suborçamentação crónica, acabaram por ser intercaladas com orçamentos retificativos. A intervenção da denominada Troika através do memorando de entendimento, culminou com os brutais cortes impostos na saúde (que o anterior governo entendeu aprofundar) e que afetaram principalmente os medicamentos e recursos humanos, as principais rubricas do Orçamento da Saúde.Consultados os dados públicos do ministério da saúde (Nota explicativa do OE2016) e da OCDE (http://www.oecd.org/health/health-systems/health-at-a-glance) verifica-se uma significativa diminuição nos últimos cinco anos da despesa pública em saúde, que era em 2009 de 6,6% do PIB e em 2016 será de 4,9% do PIB. Quer isto dizer que há 7 anos atrás a despesa com a saúde era de cerca de 10 455 milhões de euros e em 2016 será de 8 933 milhões de euros, em contraciclo com o que se verifica em qualquer economia moderna.As políticas em curso na área do medicamento, que promovem o aumento da prescrição dos medicamentos genéricos e biológicos similares, de combate à fraude, entre outras, são positivas mas não resolvem o problema de crónico subfinanciamento do SNS.Ao contrário do que repetem nos meios de comunicação alguns comentadores, que falam sobre o que não sabem e não conhecem, a despesa pública em saúde em Portugal contínua inferior à despesa da grande parte dos países da União Europeia (UE) e registou-se um aumento importante da despesa privada, sendo das mais elevadas desse conjunto de países.Da mesma forma que não se fazem omeletas sem ovos, não é possível garantir o futuro do SNS sem alterações profundas no seu funcionamento e sem a garantia de financiamento adequado que permita a sua sustentabilidade.Na área do medicamento, a nomeação dos elementos da CATS e início do seu funcionamento, constitui um indicador de grande importância, mas a bem da transparência, torna-se também fundamental conhecer o seu regulamento interno, bem como se articulará com a CNFT no fluxo dos processos de avaliação e de decisão.A revista conta neste número com os artigos originais «Clinical impact of a pharmaceutical care programme developed in a family health unit: results of a pharmacist-physician collaboration in the treatment of hypertensive patients» e « Improving outcomes and resource use in multiple sclerosis: what are the benefits associated with an early treatment strategy with fingolimod» e com o artigo de opinião «Position paper: Os desafios da reavaliação de tecnologias de saúde em Portugal». Disponibilizamos ainda as secções de documentos publicados, normas aprovadas e em consulta, legislação relevante, prémios e agenda para o próximo trimestre, que julgamos serem de relevante interesse para os nossos leitores.Julho 2016O DiretorJosé Aranda da Silva

 Articles related

Carmen Isabel Padrón Novales,Pedro Luis González Rivero,Luis Enrique Martínez Hondares,Náyade Quesada Padrón,Ada Pérez Murguía    

Objetivo: de ofrecer a los profesionales de la salud los elementos más importantes a tener en cuenta en la redacción de artículos científicos. Método: se realizó una revisión bibliográfica a diferentes artículos, libros y folletos relacionados con la r... see more


Pollyanna de Siqueira Queirós##common.commaListSeparator##Lorhany Rodrigues Batista de Oliveira##common.commaListSeparator##Cleusa Alves Martins    

Objetivou-se analisar os principais fatores, na percepção da nutriz, que interferem na amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida do lactente. Realizou-se um estudo de natureza descritivo com abordagem qualitativa, os dados foram analisados s... see more


Dificultad y discriminación de exámenes ordinarios de la asignatura Célula, Tejidos y Sistema Tegumentario en Ciencias Básicas Dificultad y discriminación de exámenes ordinarios de la asignatura Célula, Tejidos y Sistema Tegumentario en Ciencias BásicasIntroducción: Es necesario que el sistema de evaluación sea lo más sólido posible, con ello aumenta la importancia de que los instrumentos que se empleen en los controles tengan la calidad requerida y se pongan a prueba.Objetivo: Identificar el nivel de dificultad y el poder de discriminación de los exámenes aplicados en la asignatura Célula, Tejidos y Sistema Tegumentario, del Plan "D" en la Universidad de Ciencias Médicas de La Habana, curso 2016-2017.Material y Métodos: Se calcularon los índices de dificultad y de discriminación, así como el coeficiente de discriminación a cada tema en las dos baterías empleadas en el examen ordinario. Se entrevistaron profesores como informantes claves y estudiantes destacados para contrastar sus criterios.Resultados:De las 14 preguntas, entre ambas baterías, dos fueron altamente difíciles (14.3%), cinco medianamente difíciles (35.7%) y siete de dificultad media (50%). Así, el índice de dificultad del examen en la batería A fue 0.51 y el índice de discriminación 0.22, mientras que en la batería B fueron 0.42 y 0.25 respectivamente, lo cual cataloga el examen en general entre medianamente difícil a altamente difícil, resultado que orienta a una regular elaboración de sus preguntas. El coeficiente de discriminación para todos los temas siempre fue positivo por lo que se catalogó como adecuado. Así, en la batería A osciló entre 0.20 y 0.63, mientras que para la batería B osciló entre 0.18 y 0.66.Conclusiones: Los instrumentos aplicados oscilaron entre dificultad media a altamente difícil con pobre a regular poder de discriminación.Palabras claves: Índice de Dificultad, Poder de Discriminación, Evaluación del Aprendizaje.

Armando Carrazana Lee,Guadalupe Álvarez Bustamante,Madelem Quesada Rodríguez,Yahumara Hidalgo Cerito    

Objetivo: Identificar el nivel de dificultad y el poder de discriminación de los exámenes aplicados en la asignatura Célula, Tejidos y Sistema Tegumentario, del Plan "D" en la Universidad de Ciencias Médicas de La Habana, curso 2016-2017.Material y Métod... see more


La proporción áurea en la evaluación estética de la sonrisa La proporción áurea en la evaluación estética de la sonrisaIntroducción: Se ha reconocido el rol determinante de la sonrisa en el atractivo facial, de ahí la importancia de poder contar con criterios diagnósticos más efectivos en la evaluación de sus alteraciones.  La proporción áurea es una herramienta sugerida en la actualidad para el diagnóstico estético de la sonrisa.Objetivo: Resumir los aspectos descritos en las publicaciones científicas con relación a la presencia de la proporción áurea en la sonrisa.Procedimientos para recogida de información. Se realizó una revisión bibliográfica mediante la consulta de bases de datos de los sistemas referativos: MEDLINE, Scopus, Hinari y Scielo, con la utilización de descriptores como proporción áurea, estética dental y phi. Fueron consultados 69 artículos de 37 revistas y dos libros que abordaron el tema de estudio. Se seleccionaron  22 artículos científicos y un libro considerando la actualidad y la relevancia de la información contenida en relación con el objetivo de la investigación. La información fue procesada y estructurada considerando antecedentes históricos del tema, las relaciones dentarias y faciales que  se han propuesto para el análisis estético de la sonrisa basado en la proporción aurea y fueron resumidas en pares para facilitar su comprensión.  Resultados: Se encontraron trece relaciones en la que se describe la presencia de la proporción áurea, las que fueron resumidas y representadas gráficamente. Su empleo ha sido argumentado por diferentes autores como un criterio de diagnóstico relacionado con las afectaciones estéticas y con la función. Conclusiones: La proporción divina es una variable que está siendo estudiada en la actualidad como un criterio de diagnóstico en  ortodoncia. Actualmente se han sugerido unas trece relaciones lineales en la sonrisa que guardan proporción áurea.Palabras clave: Estética, diagnóstico, sonrisa, estética dental, ortodoncia, cara.

Alberto Eduardo Companioni Bachá,Arianny Toledo Gil,Irina Morán Gusieva    

Objetivo: Resumir los aspectos descritos en las publicaciones científicas con relación a la presencia de la proporción áurea en la sonrisa.Procedimientos para recogida de información. Se realizó una revisión bibliográfica mediante la consulta de bases de... see more


Kiswaluyo Kiswaluyo,Surartono Dwiatmoko,Sulistiyani Sulistiyani,Ahmad Yarham    

A vape or e-cigarette is a battery-powered inhaler that serves nicotine which the WHO calls the Electronic Nicotine Delivery System (ENDS). Vape is a technology that resembles tobacco cigarettes without burning the tobacco leaves. Metal casing with built... see more

Revista: Health Notions