SUMMARY
Retomo as repercussões da “interrupção” que o feminismo provocou na agenda dos estudos culturais, com o propósito de argumentar que, mais do que isso, ela abriu uma brecha para a formação de estudos culturais feministas. Para tal, analiso marcos históricos da vertente anglo-saxônica que abrangem de meados dos 1970 até início dos 1990, com vistas à explicitação de um programa de pesquisa em estudos culturais feministas, com ênfase na investigação sobre comunicação e questões de gênero. Conclui-se que essa retomada serve para pensar, em chave histórica e dialógica, o momento de expansão da pesquisa desse tipo hoje no Brasil.