SUMMARY
O presente artigo empreende uma discussão das principais características estéticas e formais do conto a partir da consolidação do gênero, ocorrida na primeira metade do século XIX, até o advento do pós-modernismo. O estudo mostra não apenas a mudança de uma dominante epistemológica para uma dominante ontológica na ficção, mas também analisa como valores convencionais do gênero como unidade temática, enredo linear e trama “interessante” vão progressivamente dando lugar à fragmentação, à falta de gradação tensiva e à construção deliberadamente “tediosa” da narrativa.