SUMMARY
O artigo analisou as produções acadêmicas vinculadas ao uso de espaços não formais no ensino de ciências desenvolvidas junto à educação básica, com alunos e/ou professores do Ensino Fundamental publicadas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, entre os anos de 2011 e 2020. Os dados descritos nesta pesquisa consideraram 17 produções acadêmicas, selecionadas de acordo com a matriz analítica e com base na Cienciometria para analisá-los. Conforme estudo, as produções acadêmicas apresentaram um perfil predominante aplicado em instituições públicas, concentradas na região Sudeste do País. Centrou-se na pesquisa de natureza aplicada, com abordagem qualitativa, e a principal metodologia de pesquisa se refere à pesquisa qualitativa e estudo de caso. Os espaços não formais citados se centraram em museus, parques, centros de ciências, jardins botânicos e zoológicos. O estudo evidenciou que os espaços não formais têm grande potencial para o desenvolvimento de atividades pedagógicas, previamente planejadas, relacionadas ao ensino de ciências, contribuindo com uma aprendizagem mais significativa e aulas mais interessantes. A síntese cienciométrica sugere que se tem muito a avançar no número de produções strictu sensu, de modo que viabilize uma articulação mais adequada entre a educação formal e a não formal no ensino de ciências, assim como a necessidade formativa dos docentes. Desse modo, este estudo ressalta que quanto mais a produção de conhecimento acerca dos espaços não formais estiver quantificada e avaliada, mais se caminha em direção a sua otimização em todos os níveis e modalidades do processo educativo, especialmente no Ensino Fundamental da Educação Básica.