SUMMARY
Dentre as medidas nacionais de contingenciamento à COVID-19, a suspensão das aulas presenciais e implementação do ensino remoto emergencial, impôs uma rápida adequação dos docentes às tecnologias de informação e comunicação, transferindo a sala de aula para as telas dos equipamentos eletrônicos. A jornada de trabalho aumentou e se sobrepôs às rotinas doméstica e familiar. Este estudo de revisão integrativa da literatura pretende delinear as principais dificuldades decorrentes do ensino remoto e o impacto na saúde mental dos docentes universitários. Os resultados demonstram que, aliadas aos temores da pandemia, as mudanças na rotina laboral constituíram fatores de intensificação de transtornos mentais comuns, apontando para uma epidemia silenciosa de adoecimento mental docente.