SUMMARY
Nesse artigo, tivemos o intuito de elaborar uma proposta de superação da realidade de exclusão de determinadas subjetividades e, para isso, iniciamos definindo a subjetividade a partir de sua relação com a linguagem. Em seguida, partimos para a investigação sobre como as limitações da possibilidade de formulação linguísticas e da participação em práticas discursivas funcionam como modelos de normalização colonizadora que determinam as possibilidades de expressão das subjetividades e do surgimento de subjetividades distintas. Por fim, por meio do método hipotético-dedutivo e considerando a alteridade como uma prática que preza pela ética do respeito, da solidariedade e da abertura para o Outro como subjetividade distinta, apontamos essa hipótese como um meio possível de superação da racionalidade de exclusão para além de um simples reconhecimento do Outro, mas sobretudo a partir da responsabilidade com o Outro em um movimento de ruptura com a racionalidade moderna que sustenta aquelas relações de exclusão.