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Teresa  

ISSN:    frecuency : 4   format : Electrónica

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Number Machado de Assis Year 2005

31 articles in this issue 

Alcides Villaça

No aparente acanhamento de uma cena doméstica, em que as necessidades, os desejos e os caprichos das personagens tecem uma trama a princípio farsesca, urdida no interior do nosso conhecido sistema de compadrio e apadrinhamento, o narrador machadiano vai p... see more

Pags. 17 - 30  

Cilaine Alves Cunha

Em Machado de Assis, o diálogo e o aproveitamento crítico de certos princípios da tradição encenam um conflito lúdico entre o novo e o velho. Incorporando a ironia e a paródia como procedimentos eficazes para estabelecer uma reflexão sobre a vida e a arte... see more

Pags. 31 - 55  

João Adolfo Hansen

Quando republicou “O imortal”, em 1882, Machado de Assis continuava interessado na paródia e no pastiche como gêneros literários. A partir de 1880, tinha começado a usar autores ficcionais que escrevem textos improváveis ou inconfiáveis. Com eles, transfo... see more

Pags. 56 - 78  

Luiz Roncari

O estudo se divide em duas partes. Na primeira, através da leitura dos primeiros contos de Machado, ele procura ver como o autor trabalhou para constituir um ponto de vista deslocado da sua própria visão, de modo a poder dizer sem comprometer-se com o nar... see more

Pags. 79 - 102  

Jayme Loureiro

Este artigo procura analisar o conto “Aurora sem dia” de Machado de Assis tendo como pano de fundo a obra crítica do autor produzida ao longo da década de 1860, mais especificamente seu projeto crítico de formação do gosto do leitor, projeto elaborado e p... see more

Pags. 103 - 123  

Ravel Giordano Paz

O trabalho propõe uma “costura possível” de três contos de Machado de Assis nos quais o aprendizado é um tema central, esboçando um hipotético “processo de form ação de uma figura autoral machadiana. E sublinha, no desenho geral dessa figura”, alguns traç... see more

Pags. 124 - 141  

Hélio de Seixas Guimarães

O ensaio trata da representação do artista e dos seus conflitos, concentrando-se na análise de “O machete” (1878), “Cantiga de esponsais” (1883) e “Habilidoso” (1885). Ao estudar essas narrativas, produzidas e publicadas em torno da célebre víravolta na f... see more

Pags. 142 - 163  

João Cezar de Castro Rocha

Este ensaio apresenta como hipótese de trabalho a valorização de uma leitura cruzada dos romances da chamada segunda fase com os contos, as crônicas e as críticas de Machado de Assis anteriores à publicação das Memórias póstumas de Brás Cubas

Pags. 164 - 184  

Paul Dixon

Quanto à questão da caracterização, as declarações teóricas de Machado de Assis são consistentes e mostram um compromisso com uma veracidade psicológica. Ao mesmo tempo as dúvidas machadianas sobre a escola Realista se m anifestam num método de caracteriz... see more

Pags. 185 - 206  

Abel Barros Baptista

Partindo do conto “O empréstimo” de Papéis avulsos, o ensaio analisa a forma do conto machadiano na relação com o problema da interpretação: a forma breve é delimitada pela resolução — sempre provisória, aliás precária — da interpretação dum momento, dum ... see more

Pags. 207 - 231  

André Luis Rodrigues

O ensaio detém-se na análise e interpretação de “O espelho”, de Machado de Assis, e procura articular alguns dos diferentes “níveis de realidade” presentes no conto por meio da imagem do jogo de espelhos, visando igualmente ao estabelecimento de relações ... see more

Pags. 232 - 250  

Eugênio Vinci de Moraes

Com este artigo quer se mostrar de que forma Machado de Assis “traduz” para seu sistema literário as fontes estrangeiras, em particular no conto “As academias de Sião”. No caso a fonte é O príncipe, de Maquiavel, que, embora não aludido diretamente, serve... see more

Pags. 251 - 267  

Boris Schnaiderman

O ensaio trata da proximidade entre Machado e Dostoiévski na crítica que ambos os escritores fizeram ao racionalismo extremado de seu tempo. A partir da análise de passagens do conto “O alienista”, o autor defende que Machado seja um dos escritores em que... see more

Pags. 268 - 273  

Alfredo Bosi

A crítica tem estudado em três registros o bizarro narrador das Memórias póstumas de Brás Cubas: (1) segundo uma leitura formalizante, o defunto autor desenvolve o modelo da “forma livre” de Sterne; (2) a leitura cognitiva e existencial centra-se na figur... see more

Pags. 279 - 317  

Sergio Paulo Rouanet, Sandra Guardini T. Vasconcelos

O autor reexamina a questão das afinidades entre Machado de Assis e Laurence Sterne a partir do conceito de forma shandiana, caracterizada (1) pela hipertrofia da subjetividade, (2) pela fragmentação e digressividade do texto, 3) pelos paradoxos espácio-t... see more

Pags. 318 - 338  

leda Lebensztayn

Instigada por imagens críticas sobre Machado de Assis e sua obra, busco os sentidos da desfaçatez de Brás Cubas e da diplomacia de Aires. A partir da aná­lise de um sonho do Conselheiro, em que se vê em meio a uma ciranda de crian­ças felizes, dedico-me a... see more

Pags. 339 - 363  

João Roberto Faria

O presente estudo tem como objetivo principal analisar e interpretar duas comédias de Machado de Assis — O caminho da porta (1862) e Lição de botânica (1905) — à luz do diálogo explícito que mantêm com a comédia Ilfaut qu une porte soit ouverte ou ferm ée... see more

Pags. 364 - 384  

Lúcia Granja

Este artigo traça um panorama dos estudos e edições das crônicas de Machado de Assis, estabelecendo como um “divisor de águas” a discussão crítica e as edições que passaram a ser feitas a partir dos anos 1980. Acreditando que essas crônicas, embora muitas... see more

Pags. 385 - 399