31 articles in this issue
O Editor
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Alcides Villaça
No aparente acanhamento de uma cena doméstica, em que as necessidades, os desejos e os caprichos das personagens tecem uma trama a princípio farsesca, urdida no interior do nosso conhecido sistema de compadrio e apadrinhamento, o narrador machadiano vai p... see more
Cilaine Alves Cunha
Em Machado de Assis, o diálogo e o aproveitamento crítico de certos princípios da tradição encenam um conflito lúdico entre o novo e o velho. Incorporando a ironia e a paródia como procedimentos eficazes para estabelecer uma reflexão sobre a vida e a arte... see more
João Adolfo Hansen
Quando republicou “O imortal”, em 1882, Machado de Assis continuava interessado na paródia e no pastiche como gêneros literários. A partir de 1880, tinha começado a usar autores ficcionais que escrevem textos improváveis ou inconfiáveis. Com eles, transfo... see more
Luiz Roncari
O estudo se divide em duas partes. Na primeira, através da leitura dos primeiros contos de Machado, ele procura ver como o autor trabalhou para constituir um ponto de vista deslocado da sua própria visão, de modo a poder dizer sem comprometer-se com o nar... see more
Jayme Loureiro
Este artigo procura analisar o conto “Aurora sem dia” de Machado de Assis tendo como pano de fundo a obra crítica do autor produzida ao longo da década de 1860, mais especificamente seu projeto crítico de formação do gosto do leitor, projeto elaborado e p... see more
Ravel Giordano Paz
O trabalho propõe uma “costura possível” de três contos de Machado de Assis nos quais o aprendizado é um tema central, esboçando um hipotético “processo de form ação de uma figura autoral machadiana. E sublinha, no desenho geral dessa figura”, alguns traç... see more
Hélio de Seixas Guimarães
O ensaio trata da representação do artista e dos seus conflitos, concentrando-se na análise de “O machete” (1878), “Cantiga de esponsais” (1883) e “Habilidoso” (1885). Ao estudar essas narrativas, produzidas e publicadas em torno da célebre víravolta na f... see more
João Cezar de Castro Rocha
Este ensaio apresenta como hipótese de trabalho a valorização de uma leitura cruzada dos romances da chamada segunda fase com os contos, as crônicas e as críticas de Machado de Assis anteriores à publicação das Memórias póstumas de Brás Cubas
Paul Dixon
Quanto à questão da caracterização, as declarações teóricas de Machado de Assis são consistentes e mostram um compromisso com uma veracidade psicológica. Ao mesmo tempo as dúvidas machadianas sobre a escola Realista se m anifestam num método de caracteriz... see more
Abel Barros Baptista
Partindo do conto “O empréstimo” de Papéis avulsos, o ensaio analisa a forma do conto machadiano na relação com o problema da interpretação: a forma breve é delimitada pela resolução — sempre provisória, aliás precária — da interpretação dum momento, dum ... see more
André Luis Rodrigues
O ensaio detém-se na análise e interpretação de “O espelho”, de Machado de Assis, e procura articular alguns dos diferentes “níveis de realidade” presentes no conto por meio da imagem do jogo de espelhos, visando igualmente ao estabelecimento de relações ... see more
Eugênio Vinci de Moraes
Com este artigo quer se mostrar de que forma Machado de Assis “traduz” para seu sistema literário as fontes estrangeiras, em particular no conto “As academias de Sião”. No caso a fonte é O príncipe, de Maquiavel, que, embora não aludido diretamente, serve... see more
Boris Schnaiderman
O ensaio trata da proximidade entre Machado e Dostoiévski na crítica que ambos os escritores fizeram ao racionalismo extremado de seu tempo. A partir da análise de passagens do conto “O alienista”, o autor defende que Machado seja um dos escritores em que... see more
Alfredo Bosi
A crítica tem estudado em três registros o bizarro narrador das Memórias póstumas de Brás Cubas: (1) segundo uma leitura formalizante, o defunto autor desenvolve o modelo da “forma livre” de Sterne; (2) a leitura cognitiva e existencial centra-se na figur... see more
Sergio Paulo Rouanet, Sandra Guardini T. Vasconcelos
O autor reexamina a questão das afinidades entre Machado de Assis e Laurence Sterne a partir do conceito de forma shandiana, caracterizada (1) pela hipertrofia da subjetividade, (2) pela fragmentação e digressividade do texto, 3) pelos paradoxos espácio-t... see more
leda Lebensztayn
Instigada por imagens críticas sobre Machado de Assis e sua obra, busco os sentidos da desfaçatez de Brás Cubas e da diplomacia de Aires. A partir da análise de um sonho do Conselheiro, em que se vê em meio a uma ciranda de crianças felizes, dedico-me a... see more
João Roberto Faria
O presente estudo tem como objetivo principal analisar e interpretar duas comédias de Machado de Assis — O caminho da porta (1862) e Lição de botânica (1905) — à luz do diálogo explícito que mantêm com a comédia Ilfaut qu une porte soit ouverte ou ferm ée... see more
Lúcia Granja
Este artigo traça um panorama dos estudos e edições das crônicas de Machado de Assis, estabelecendo como um “divisor de águas” a discussão crítica e as edições que passaram a ser feitas a partir dos anos 1980. Acreditando que essas crônicas, embora muitas... see more
Augusto Meyer
Roger Bastide
Silviano Santiago
Raymundo Faoro
Jean-Michel Massa
Pablo Rocca, Gênese Andrade
Flávio Aguiar
Roberto de Oliveira Brandão
Silvia Maria Azevedo
Jean Pierre Chauvin
Maria Helena Werneck
Michael Wood, Samuel Titan Junior