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ISSN: 1516-4039    frecuency : 4   format : Electrónica

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Number Número especial Guimarães Rosa Year 1998

30 articles in this issue 

José Mindlin

Depoimento de José Mindlin, bibliófilo e escritor.

Pags. 11 - 13  

Mia Couto

Texto em primeira pessoa.

Pags. 11 - 13  

Adélia Bezerra de Menezes

A proposta é uma leitura aristotélico-psicanalítica do conto "O homem do Pinguelo" de Estas estórias de Guimarães Rosa. Com efeito, este texto agencia os temas de identidade e alteridade, de sorte e destino, de solidariedade e de desejos humanos. Parte-se... see more

Pags. 14 - 24  

Ângela Vaz Leão

Neste trabalho tenta-se fazer uma leitura da correspondência trocada entre Guimarães Rosa e Edoardo Bizzarri, seu tradutor italiano, com o objetivo de analisar o discurso metalingüístico do autor de Corpo de baile, discurso que se caracteriza, finalmente,... see more

Pags. 25 - 32  

Benedito Nunes

Refletindo sobre a vinculação da forma romanesca com o mito, este estudo identifica na obra de Guimarães Rosa um estilo mítico de contar, como "estilo de velhice", a que se refere Hermann Broch - aquele que começa na poesia para acabar no mito. Grande ser... see more

Pags. 33 - 40  

Cecília de Lara

O ensaio apresenta algumas constatações resultantes do cotejo dos testemunhos de elaboração de GSV apontando a direção das alterações mediante exemplos significativos.

Pags. 41 - 49  

Cleusa Rios Pinheiro Passos

Tema pouco lembrado pela crítica, porque presença discreta no conjunto da obra rosiana, a maternidade alcança contornos literários comoventes, para os quais o olhar psicanalítico pode sugerir um de seus "sentidos". Entre outros, "A benfazeja" e "Sinhá Sec... see more

Pags. 50 - 58  

Curt Meyer-Clasom

O trabalho consiste num depoimento do autor-tradutor alemão de Guimarães Rosa - que, utilizando-se de trechos de sua correspondência com o escritor, reflete sobre o processo de escrita da obra rosiana e sobre a concepção de tradução como uma "irmã gêmea d... see more

Pags. 59 - 70  

Edna Maria Nascimento

Procuramos analisar neste texto, entre os diferentes níveis do fazer literário de João Guimarães Rosa, apenas dois: o do documentador e o do criador.

Pags. 71 - 79  

Eduardo F. Coutinho

Em entrevista feita a Guimarães Rosa, publicada sob o título de "Diálogo com Guimarães Rosa", Günter Lorenz relata a anedota de um tradutor, que, para se recomendar a um editor, declara "dominar certa quantidade de línguas vivas e mortas, inclusive a de G... see more

Pags. 80 - 88  

Elza Miné

A comunicação visa a apresentar elementos que interessam à história da tradução da obra rosiana. Trata-se de focalizar as traduções para o castelhano realizadas por Àngel Crespo, bem como fornecer dados que testemunham o diálogo estabelecido entre os dois... see more

Pags. 89 - 99  

E. M de Melo e Castro

Guimarães Rosa, numa carta a João Condé publicada no Jornal de Letras e Artes de 21 de Julho de 1946 deixou esta sugestão: "Mas, ainda haveria mais, se possível (sonhar é fácil, João Condé, realizar é que são elas ...): além dos estados líquidos e sólidos... see more

Pags. 100 - 107  

Ettore Finazzi-Agrò

Em Grande sertão: veredas, o tempo da estória aparenta, por um lado, abolir o tempo histórico e, pelo outro, resumir, dentro de si, a História toda. Os limites textuais se tornam, por isso, as margens ilusórias dentro das quais se encena - ou melhor, enco... see more

Pags. 100 - 107  

Fábio Lucas

O presente estudo investiga o símbolo do rio e das margens nos textos "A terceira margem do rio", de Guimarães Rosa e "Judas/Asvero", de Euclides da Cunha. Revela tanto o lado intimista e metafísico do primeiro, quanto o aspecto conflituoso e social do se... see more

Pags. 115 - 120  

Flávio Wolf de Aguiar

A comunicação persegue o percurso do olhar do narrador ficcional, dos mundos masculino e feminino. O percurso vai de sua infância ao momento da interlocução com o visitante, quando a narração se materializa. Discute-se a presença de Diadorim no triângulo ... see more

Pags. 121 - 126  

Francis Utéza

Guimarães Rosa insistiu sempre sobre o valor metafísico e religioso de seus escritos. Com base nas chaves que Rosa daria no seu discurso de posse na Academia - o Hermetismo da tradição ocidental e o Taoísmo da tradição oriental, pretende-se analisar o per... see more

Pags. 127 - 137  

Heloisa Maria Murgel Starling

Este artigo tem por objetivo discutir as matrizes histórico-políticas de interpretação do Brasil contemporâneo a partir da obra literária Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa. O projeto literário de Guimarães Rosa será analisado como uma propost... see more

Pags. 138 - 146  

Heloísa Vilhena de Araújo

O presente artigo tenta determinar de que forma Guimarães Rosa recebeu, criticou e transformou o pensamento de Platão, conforme alusões ao filósofo, encontradas no primeiro prefácio e nos contos de Tutaméia. Verifica-se que Guimarães Rosa critica justamen... see more

Pags. 147 - 159  

José Miguel Wisnik

Em "O recado do morro" o percurso da viagem secreta sentidos através de uma mensagem que transita entre sete destinatários-destinadores.  Ao mesmo tempo, a novela cifra múltiplos níveis de leitura, que envolvem de maneira inseparável o significante, ... see more

Pags. 160 - 170  

Kathrin Rosenfield

É bem conhecida a importância que Aristóteles atribui ao "reto prazer" simultaneamente sensível e cognitivo na Poética. Rosa transforma este elemento no tema aparentemente tão brasileiro e rosiano da "alegria". Elucidaremos, de um lado, as estratégias com... see more

Pags. 171 - 177  

Leyla Perrone-Moisés

Há alguns anos publiquei uma análise do conto "Nenhum, nenhuma", na qual procurei demonstrar que, na topografia rosiana, há um lugar que é "nenhures". Prosseguindo na mesma linha, pretendo analisar o conto "Lá, nas campinas" (Tutaméia), cujo núcleo é uma ... see more

Pags. 178 - 189  

Ligia Chiappini

Trata-se de, através de alguns exemplos retirados da ficção rosiana, discutir as reflexões aí existentes sobre o processo narrativo como necessidade da própria matéria narrada e expressão da ambigüidade que constitui o seu universo: entre o popular e o cu... see more

Pags. 190 - 204  

Márcia Marques de Morais

O objetivo deste texto é ler os três grandes encontros do narrador Riobaldo em sua narrativa do Grande sertão: veredas como representações da busca de sua identidade, da busca de uma resposta ao sempre enigma do sujeito: "Quem sou eu?". Ao perscrutar-se c... see more

Pags. 205 - 210  

Marco Aurélio Baggio

O autor interpreta a obra de arte Grande sertão: veredas como um viático que abrange ensinamentos úteis acerca do viver. Demonstra o esforço literário de Guimarães Rosa indicar os colominhantes caminhos que permitem a nós, seres humanos, faltos e incomple... see more

Pags. 211 - 220  

Maria Aparecida Santilli

João Guimarães Rosa e José Luandino Vieira revelaram extraordinário talento para inventar linguagens. As vozes, respectivamente "brasileiras" e angolanas", portadoras das histórias de João e de José, são tão engenhosamente criadas quanto os eventos conceb... see more

Pags. 221 - 233  

Maria Célia de Moraes Leonel

Apresentam-se o Arquivo Guimarães Rosa do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo e as partes que o constituem, destacando-se, em especial, a sub série Estudos para a obra. O aproveitamento de material de arquivo na obra do escritor ... see more

Pags. 234 - 241  

Maria de Santa-Cruz

Logotesis e eironeia na prática dos Prefácios de Tutaméia. O criador e a rebeldia da criatura: "Desenredo" e seus palimpsestos, em especial Joyce (Rosa versus Joyce) e o livro de Job (40, 1-10). "A terceira margem do rio" como hipotexto de duas estórias d... see more

Pags. 242 - 250  

Rui Mourão

A publicação quase simultânea de Corpo de baile e Grande sertão: veredas, que marcaram a fase das experiências mais audaciosas da obra de João Guimarães Rosa, provocou enciumada reação de importantes ficcionistas brasileiros que sentiram o impacto do conf... see more

Pags. 251 - 258  

Willi Bolle

Focalizando um micromodelo do sertão, o "Liso do Sussuarão", este ensaio es tuda a construção da paisagem em Grande sertão: veredas como componente de um retrato do Brasil. Partindo do confronto entre geografia inventada e geografia real, examina-se a tes... see more

Pags. 259 - 271