SUMMARY
Este artigo objetiva refletir sobre o feminismo negro no Brasil, trazendo algumas vozes teóricas que traçam um percurso desse movimento. Para tanto, duas escritoras contemporâneas farão coro à essas vozes. Verificaremos de que forma o canto libertário de Jarid Arraes ecoa em seus versos cordelianos bem como sob qual perspectiva a narrativa áspera de Miriam Alves aponta-nos caminhos para outros olhares sobre racismo, violência e sexismo. Dessa forma, tanto os versos de Arraes quanto a prosa de Alves são como uma “cusparada na cara” dos preconceitos e estereótipos criados contra a mulher negra.Palavras-chave: Feminismo negro. Literatura de Cordel. Jarid Arraes. Prosa. Miriam Alves.