SUMMARY
Esta pesquisa investiga os processos de subjetivação da geração territorializada como Y, para investigar quais agenciamentos compõem e influenciam a produção de subjetivação desses jovens, enfatizando suas singularidades e sua relação com o mundo do trabalho. Foi utilizada, como aporte teórico, a esquizoanálise, de Deleuze e Guattari, e como metodologia, a cartografia. Os procedimentos metodológicos usados foram: entrevistas semiestruturadas, diário de bordo e a implicação da pesquisadora. Nossa trajetória envolveu uma análise do pesquisador com o seu campo, no intuito de acessar as tensões existentes, entre elas as relações de forças entre as especialidades “Psicologia organizacional” e “Psicologia do trabalho”. Foi feito um exame dos principais pontos de agenciamentos que capturamos: os tecnológicos, de conhecimento e com a internet, bem como suas conexões rizomáticas com os jovens pesquisados e seus efeitos nos processos de sua subjetivação. Concluímos que esse é um processo complexo que ora pende para a reprodução, ora para a invenção.