SUMMARY
A avaliação formativa e o ensino de línguas possuem em comum o objetivo de que todos aprendam. Para que a avaliação para a aprendizagem de fato se concretize na sala de aula de línguas é preciso que aqueles que a praticam tenham compreensão não só do conceito desse tipo/ função da avaliação, mas também percebam suas características como o feedback, o foco na aprendizagem, seu caráter democrático, dialógico e includente. A prática de uma avaliação do processo pode proporcionar o uso de diferentes instrumentos avaliativos como a prova ressignificada, voltada para a aprendizagem e a autoavaliação que contribui para que o estudante tenha consciência de seu processo de aprendizagem. O objetivo deste artigo é discutir sobre a avaliação formativa e seu uso no ensino de línguas. A avaliação da língua estrangeira seja qual for a função utilizada guarda especificidades como a presença da avaliação oral e a concepção de linguagem, sendo essa última condição para escolha de instrumentos e critérios avaliativos. Resta indagar sobre o papel da avaliação na escola e como a avaliação formativa pode contribuir para as aprendizagens, respeitando o tempo e o processo de cada estudante em seu caminhar no estudo da língua estrangeira. Nessa perspectiva o produto passa a ser uma consequência e não um fim da avaliação