ARTICLE
TITLE

História, ausência e mito historiográfico: um estudo sobre o diálogo entre Marshall Sahlins e a História (1950-1980)

BARNARD  
Alan. History and theory in anthropology. Cambridge: Cambridge University Press  
2000.BIERSACK  
Aletta. Local knowledge  
local history: Geertz and beyond. In: HUNT  
Lynn (ed.). The new cultural history. Berkeley: University of California Press  
1989  
p. 72-96.BURKE  
Peter. History and social theory  
second edition. 2. ed. Ithaca: Cornell University Press  
2005.GOLDSMITH  
Michael. The evolution of Marshall Sahlins. In: LAL  
Brij V.  
MUNRO  
Doug (orgs.). Texts and contexts: reflections in Pacific Islands historiography. Honolulu: University of Hawai’i Press  
2006  
p. 76-86.GOLUB  
Alex  
KELLY  
John D.  
ROSENBLATT  
Daniel. Introduction: a practice of anthropology – the work of Marshall Sahlins  
so far. In: GOLUB  
Alex  
KELLY  
John D.  
ROSENBLATT  
Daniel (orgs.). A practice of anthropology: the thought and influence of Marshall Sahlins. Montreal: McGill-Queen’s University Press  
2016.HARRIS  
Marvin. The rise of anthropological theory: a history of theories of culture. Walnut Creek: Altamira Press  
2001.HARTOG  
François. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. Belo Horizonte: Autêntica Editora  
2013.KROEBER  
A. L. History and evolution. Southwestern Journal of Anthropology  
v. 2  
n. 1  
p. 1-15  
1946.KUPER  
Adam. Culture: the anthropologists’ account. Cambridge: Harvard University Press  
1999.PATTERSON  
Thomas C. A social history of anthropology in the United States. Oxford: Berg  
2001.PEACE  
William J. Leslie A. White: evolution and revolution in anthropology. Lincoln: University of Nebraska Press  
2004.RADCLIFFE-BROWN  
A. R. Structure and function in primitive society. New York: The Free Press  
1965. SAHLINS  
Marshall. Culture and practical reason. Chicago: The University of Chicago Press  
1976.SAHLINS  
Marshall. Historical metaphors and mythical realities: structure in the early history of the Sandwich Islands kingdom. Ann Arbor: The University of Michigan Press  
1981.SAHLINS  
Marshall. Individual experience and cultural order. In: SAHLINS  
Marshall. Culture in practice: selected essays. New York: Zone Books  
2005a  
p. 277-291.SAHLINS  
Marshall. Introduction. In: SAHLINS  
Marshall. Culture in practice: selected essays. New York: Zone Books  
2005b.  
p. 9-32.SAHLINS  
Marshall. Islands of history. Chicago: The University of Chicago Press  
1985.SAHLINS  
Marshall. Social stratification in Polynesia. Seattle: University of Washington Press  
1958.SAHLINS  
Marshall  
SERVICE  
Elman (orgs.). Evolution and culture. Ann Arbor: The University of Michigan Press  
1988.SERVICE  
Elman R. Leslie Alvin White: 1900-1975. American Anthropologist  
v. 78  
1976. Disponível em: https://goo.gl/Vn2YJg. Acesso em: 04 jan. 2018.SCHWARCZ  
Lilia Moritz. Apresentação: Marshall Sahlins ou por uma antropologia estrutural e histórica. Cadernos de Campo  
Brasil  
v. 9  
n. 9  
p. 125-133  
2000. Disponível em: https://goo.gl/tkYVCN. Acesso em: 04 jan. 2018.SCHWARCZ  
Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II  
um monarca nos trópicos. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras  
2006.STOCKING  
JR. George W. A Franz Boas reader: the shaping of american anthropology  
1883-1911. Chicago: University of Chicago Press  
1974.STOCKING  
JR. Race  
culture  
and evolution: essays in the history of anthropology. Chicago: The University of Chicago Press  
1982.WHITE  
Leslie A. History  
evolutionism  
and functionalism: three types of interpretation of cultures. Southwestern Journal of Anthropology  
v. 1  
n. 2  
p. 221-248  
1945.WHITE  
Leslie A. Science is sciencing. Philosophy of Science  
v. 5  
n. 4  
p. 369-389  
1938.WHITE  
Leslie A. The evolution of culture: the development of civilization to the fall of Rome. Walnut Creek: Left Coast Press  
2007.WHITE  
Leslie A. The science of culture: a study of man and civilization. New York: Percheron Press  
2005.  

SUMMARY

O antropólogo norte-americano Marshall Sahlins é famoso por seu diálogo com a História. Paradoxalmente, entre 1950 e 1980, esse diálogo foi marcado pela ausência de historiadores. Mas como isso foi possível? Como Sahlins manteve um diálogo com a História durante tanto tempo com historiadores ausentes? Nossa hipótese é que isso se tornou factível graças a um mito historiográfico presente nos seus textos: o mito do historiador convencional. Para testarmos nossa hipótese, trabalharemos com escritos de Sahlins e outros antropólogos. Tentaremos, com esses escritos, mapear seu diálogo com a História e reconstituir o contexto em que ele se desenvolveu. Usaremos também o conceito de mito historiográfico, do historiador Sérgio da Mata. Nossa conclusão é que esse mito historiográfico de Sahlins foi sustentado pela ausência de historiadores, e vice-versa - algo que deixou sua marca no diálogo entre ele e a História.

 Articles related

Johnni Langer, Weber Neiva (Autor)    

A pesquisa tem como objetivo comparar as representações entre as valquírias e as gigantas guerreiras nas fontes mitológicas da Escandinávia Medieval. Utilizando especialmente poemas éddicos (Hárbarðsljóð; Helgakviða I, II e III; Grotassöngr), p... see more


Isnara Pereira Ivo, Carla Cristiane de Oliveira Marson (Autor)    

O presente artigo analisa a memória do feminino promovida pelas narrativas míticas que fundamentam o Sahaja Yoga, movimento religioso fundado em 1970, por Nirmala Srivastava e caracterizado por basear-se em um sistema de crença segundo o qual o princípio... see more


Mário Jorge da Motta Bastos, Munir Lutfe Ayoub (Autor)    

O presente artigo tem como objetivo essencial o desenvolvimento de reflexões historiográficas sobre as escavações e os estudos da embarcação funerária do Oseberg na primeira metade do século XX, a fim de revelar esses estudos como fruto de um período em ... see more


Samuel da Silva Alves    

Este artigo tem como finalidade compreender como as análises de Armando Fay de Azevedo acerca das eleições de 1958 e 1962 no Rio Grande do Sul enquadram-se no processo de construção do mito do populismo na política brasileira, e também de que forma inser... see more


Márcio Paim    

Este artigo tem dois objetivos. Primeiro, analisar, através dos estudos genéticos, a evolução da cor da pele nos humanos e sua relação com as condições climáticas. O segundo consiste em perceber como os resultados produzidos pelas pesquisas sobre a cor d... see more