ARTICLE
TITLE

Entender ou defender o Santo Ofício? Negacionismo, apologética e usos da história inquisitorial em Para entender a Inquisição (2009), de Felipe Aquino

ACI - Agência Católica de Informações. Disponível em: https://www.acidigital.com/ . Acesso em: 05 fev. 2018.ADORNO  
Theodor W. O que significa elaborar o passado. In: ADORNO  
Theodor W. Educação e emancipação. Trad. Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra  
1995. p. 29-49.ANKERSMIT  
Frank R. Historiografia e pós-modernismo. Topoi  
Rio de Janeiro  
v. 2  
n. Janeiro-Junho  
p. 113–135  
2001.ARAÚJO  
Valdei. O Direito à História: O (A) Historiador (a) como Curador (a) de uma experiência histórica socialmente distribuída. In: GUIMARÃES  
Géssica  
BRUNO  
Leonardo  
PEREZ  
Rodrigo (Orgs.). Conversas sobre o Brasil: ensaios de crítica histórica. Rio de Janeiro: Autografia  
2017. p. 191–216.AZEVEDO  
Reinaldo. E os milhões mortos pela Santa Inquisição? perguntam. E eu respondo. Revista Veja. Publicado em 7 mar. 2012. Disponível em: https://goo.gl/iAYb5w . Acesso em: 25 abr. 2018.AQUINO  
Felipe. Inquisição: uma breve história. Site ed. Cleofas  
12 de abril de 2018. Disponível em https://goo.gl/kR4xdC . Aceso em: 29 abr. 2018.AQUINO  
Felipe. Para entender a Inquisição. 9ª ed. Lorena: Ed. Cleofas  
2016. AQUINO  
Felipe. Por que céus  
um judeu como você  
haveria de se tornar Católico? – testemunho de um judeu convertido. Disponível em: https://goo.gl/zChrU5. Acesso em 29 abr. 2018.BAUER  
Caroline Silveira  
NICOLAZZI  
Fernando Felizardo. O historiador e o falsário: Usos públicos do passado e alguns marcos da cultura histórica contemporânea. Varia Historia  
v. 32  
n. 60  
p. 807–835  
2016. BENNASSAR  
Bartolomé. L’Inquisition espagnole: XVe  
-XIXe siècle. Collection Marabout Université. Paris: Hachete  
1979. BETHENCOURT  
Francisco. História das inquisições: Portugal  
Espanha e Itália. Séculos XV-XIX. São Paulo: Companhia das Letras  
2000.BETTENCOURT  
Estevão  
D. (osb). Revista Pergunte e Responderemos. Disponível em http://www.pr.gonet.biz/revista.php. Acesso em: 18 abr. 2018.BORROMEO  
Agostino. Comitato del grande giubileo dell'anno 2000. Commisione teologico-storica. L'inquisizione: Atti del Simposio internazionale  
Città del Vaticano  
29-31 ottobre 1998. Città del Vaticano: Biblioteca Apostolica Vaticana  
2003.Catolicismo Romano (portal). A verdadeira face da Inquisição e os fatos manipulados pelos livros de história. Disponível em: https://goo.gl/P7HkcZ. Acesso em: 20 dez. 2018.COWAN  
Benjamin Arthur. Nosso Terreno: crise moral  
política evangélica e a formação da Nova Direita brasileira. Varia Historia  
v. 30  
n. 52  
p. 101-125  
2014. D’ARCENS  
Louise. Living Memory and de Long Dead: The Ethics of Laughting at the Middle Ages. In: FUGELSO  
Karl. Studies about medievalism XVIII. Ethics and medievalism. Cambridge: D.S. Brewer  
2014. p. 11-18.D’EMILIO  
Frances. Original: Inquisição não foi tão mortal  
diz Vaticano. Folha de São Paulo. São Paulo  
quarta-feira  
16 jun. 2004. Mundo. Associated Press  
trad. Clara Allain. Disponível em: https://goo.gl/yt5BD4. Acesso em: 28 abr. 2018.Discorso del santo padre Giovanni Paolo II ai partecipanti al Simposio Internazionale di studio sul tema l’inquisizione  
31 ottobre 1998. Disponível em: https://goo.gl/RXHSy3. Acesso em: 05 dez. 2017. Fátima Apologética: Disponível em: http://www.fatima.org/. Acesso em: 28 abr. 2018.FERNANDES  
Alécio Nunes. Dos manuais e regimentos do Santo Ofício português: a longa duração de uma justiça que criminalizava o pecado (séc. XIV-XVIII). Dissertação de mestrado  
História. Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília  
UnB. Brasília  
DF  
2011.FISICHELA  
R. Apologética. In: Lexicon: dicionário teológico enciclopédico. Vários autores. Trad. João Paixão Neto  
Alda da Anunciação Machado. São Paulo: edições Loyola  
2003. FONTE  
Sandra Soares Della  
LOUREIRO  
Robson. Revisionismo Histórico e o Pós-Moderno: Indícios de um Encontro Inusitado. Impulso  
v. 20  
n. 49  
p. 85-95  
2010.FOUCAULT  
Michel. Verdade e Poder. In: FOUCAULT  
Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal  
1988  
p. 1-14.FRANKE  
Daniel. Medievalism  
White Supremacy  
and the Historian’s Craft: A Response. AHA Today: everything has a history  
nov. 18  
2017. Disponível em: https://goo.gl/vcvZ3z . Acesso em: 5 jan. 2018.GOLDSTEIN  
David. Letter  
Hebrew-Catholic  
to Mr Isaacs [1943]. Whitefish  
MT  
United States: Literary Licensing  
LLC  
2011.GONZAGA  
João Bernardino. A Inquisição em seu mundo. 4. ed. São Paulo: ed. Saraiva  
1993.HERCULANO  
Alexandre. História da origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal. Porto Alegre: Ed. Pradense  
2002.HUNTINGTON  
Samuel P. Conservatism as an Ideology. The American Political Science Review  
v. 51  
n. 2  
p. 454-473  
jun.  
1957.LEA  
Henry Charles. A history of the Inquisition of the Middle Ages. Vol. I. New York: Harper& Brothers  
1887.LEA  
Henry Charles. Historia de la Inquisición española. Tradução de Angel Alcalá y Jesús Tobio. Edición y Prólogo: Angel Alcalá. Vol. III. Fundación Universitaria Española: Madrid  
1993.MAIA  
Wander  
pe. [Entrevista] O que foi a Inquisição: Contexto Histórico | Entendendo a Inquisição - Parte 1. Programa Ecclesia. Youtube  
Publicado em: 4 ago 2016. Disponível em https://youtu.be/ilH7Mt7BmgE. Acesso em 1 nov. 2017.MAISTRE  
Joseph-Marie de. Lettres à un gentilhomme russe sur l'Inquisition espagnole. Lyon: J-B. Pélagaud  
1852. Disponível em: https://goo.gl/xQwb1C. Acesso em: 20 dez. 2018.MALERBA  
Jurandir. Os historiadores e seus públicos: Desafios ao conhecimento histórico na era digital. Revista Brasileira de História  
v. 37  
n. 74  
p. 135–154  
2017. MARCOCCI  
Giuseppe  
PAIVA  
José Pedro. História da Inquisição portuguesa: 1536-1821. 1. ed. Lisboa: A Esfera dos Livros  
editora  
2013.MARTINA  
Giacommo. La Iglesia  
de Lutero a nuestros días. Volume II: Epoca del Absolutismo. Lo tradujo al castellano: Joaquin L. Ortega. Ediciones Cristandad. Madrid  
1974.MATTOS  
Yllan de. A Inquisição contestada: críticos e críticas ao Santo Ofício português (1605-1681). Rio de Janeiro: Mauad: FAPERJ  
2014.MENÉNDEZ Y PELAYO  
Marcelino. Historia de los heterodoxos españoles. Tomo III. Madrid: Librería católica de San José  
1880.MURARO  
Rose Marie. Introdução. In: KRAMER  
Heinrich [1430-1505]. Malleus Malleficarum. O martelo das feiticeiras  
Heinrich Kramer e James Sprenger. 3. ed. Tradução de Paulo Fróes  
Rose Marie Muraro. Rio de Janeiro: BestBolso  
2016.OLIVEIRA. Emerson de. A Inquisição e a Igreja católica – respostas aos críticos. Blog Logos Apologética. 7 de maio de 2017. Disponível em: https://goo.gl/RuQGfB. Acesso em: 20 dez. 2018.PEREIRA  
Mateus Henrique de Faria. Nova direita? Guerras de memória em tempos de Comissão da Verdade (2012-2014). Varia Historia  
v. 31  
n. 57  
p. 863-902  
2015. PIERUCCI  
Antônio Flávio. As Bases Da Nova Direita. Novos Estudos  
n. 19  
p. 26-45  
1987. QUADROS  
Marcos Paulo dos Reis. Neoconservadorismo e direita religiosa nos Estados Unidos: formação ideológica  
guerra cultural e política externa. Espaço Plural  
v. 15  
n. 31  
p. 43-61  
2014.ROPS  
Henri-Daniel. A Igreja das catedrais e das cruzadas. São Paulo: Ed. Quadrante  
vol. III  
1993.ROPS  
Henri-Daniel. A Igreja dos Tempos bárbaros. São Paulo: Ed. Quadrante  
vol. II  
1991. RÜSEN  
Jörn. Como dar sentido ao passado: questões relevantes de meta-história. História da historiografia  
v. 2  
n. 2  
p. 163-209  
2009.SARAIVA  
Antônio José. Inquisição e cristãos novos. 6. ed. Lisboa: Editorial Estampa  
1994.SCHÜLER  
Arnaldo. Dicionário enciclopédico de teologia. 1. ed. Canoas (RS): Editora Concórdia/Editora Ulbra  
2002.SIQUEIRA  
Sonia A. A disciplina da vida colonial: os Regimentos da Inquisição. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro  
a. 157  
nº. 392  
jul./set. 1996.SORREL Christian. Daniel-Rops et l'Histoire de l'Église du Christ (1948-1965). Revue d'histoire de l'Église de France  
tome 86  
n°217  
2000  
p. 669-684. Un siècle d'histoire du christianisme en France.SYMES  
Carol. Medievalism  
White Supremacy  
and the Historian’s Craft. AHA Today: everything has a history  
nov. 2  
2017. Disponível em: https://goo.gl/dxQi7m. Acesso em: 03 nov. 2017.Veritatis Splendor: memória e ortodoxia cristãs. Disponível em: https://www.veritatis.com.br/. Acesso em: 02 mai. 2018.VENÂNCIO  
Renato P. O Incorreto no Guia politicamente incorreto da história do Brasil. Resenha do livro: Guia politicamente incorreto da história do Brasil. 2 ed. São Paulo: Leya  
2012. (Primeira edição em 2009)  
versão e-book. HH Magazine: humanidades em rede. Disponível em: https://goo.gl/meCYuz. Acesso em 20 dez. 2018.VIDAL-NAQUED  
Pierre. Os assassinos da memória: um Eichmann de papel e outros ensaios sobre o revisionismo. Campinas: ed. Papirus  
1988.WHITE  
Hayden V. The practical past. Evanston  
Illinois: Northwestern University press  
2014.Zenit: the world seen from Rome. Disponível em: https://zenit.org/. Acesso em: 28 abr. 2018.  

SUMMARY

Este artigo analisa o livro Para entender a Inquisição, do missionário católico Felipe Aquino, uma obra apologética que propõe uma revisão histórica sobre os tribunais de fé católicos medievais e modernos, partindo da premissa de que existem usos da história secular da Inquisição contra a Igreja Católica e, por isso, é necessária sua releitura para a defesa de sua doutrina. Os objetivos aqui são os de analisar os usos da história nessa obra, discutindo sua articulação com uma tradição de escrita histórica de intelectuais conservadores e negacionistas sobre as Inquisições. A hipótese defendida é de que o negacionismo sobre o passado inquisitorial, ponto central na narrativa de Aquino, serve mais a um conservadorismo do presente, conferindo-lhe sentido histórico, do que a uma disputa pelo passado real. Pretende-se ainda levantar uma breve discussão sobre o papel do historiador profissional em relação a isso.

 Articles related

Ângela Ballone    

O trabalho do Jurista espanhol Juan de Solárzano Pereira está conectado ao desenvolvimento do então chamado Derecho Indiano. Como alguém cuja vida se desenvolveu em contextos ligados aos dois lados do Atlântico, ele é uma figura complexa e muitas pesquis... see more


Cristina Borgoni    

Este trabajo ofrece una lectura de la Paradoja de Moore que pone énfasis en su relevancia para nuestra comprensión de la racionalidad y de la interpretación lingüística. Mantiene que las oraciones que dan origen a la paradoja no necesitan entenderse en t... see more