ARTICLE
TITLE

Meta-história para robôs (bots): o conhecimento histórico na era da inteligência artificial

AGAMBEN  
Giorgio. Homo Sacer: Sovereign Power and Bare Life. Stanford  
Calif: Stanford University Press  
1998a.AGAMBEN  
Giorgio. Remnants of Auschwitz: the witness and the archive New York: Zone Books  
1998b.ASIMOV  
Isaac. Robot. New York: Doubleday  
1950.BORGES  
Jorge Luis. Funes el memorioso. In: El Aleph. El informe de Brodie. Caracas: Biblioteca de Ayacucho  
1988. BRACHMAN  
Ronald J. On the epistemological status of semantic networks. In: FINDLER  
Nicholas (ed.). Associative Networks: Representation and Use of Knowledge by Computers. Cambridge: Academic Press  
1979.BRUSILOVSKY  
Peter  
PEYLO  
Christoph. Adaptive and Intelligent Web-based Educational Systems. International Journal of Artificial Intelligence in Education (IJAIED)  
n. 13  
2003.CALISKAN  
Aylin et al. Semantics derived automatically from language corpora contain human-like biases. Science  
n. 356  
p. 183-186  
2017. Available from: http://science.sciencemag.org/. Mar. 13th  
19.CARDOSO  
Oldimar. Cultura histórica e responsabilização científica. In: BODEMER  
Klaus (ed.)  
Cultura  
sociedad y política en América Latina. Aportes para un debate interdisciplinario. Madrid/Frankfurt a. M.: Iberoamericana/Vervuert  
2012.CHAKRABARTY  
Dipesh. Provincializing Europe  
Princeton: Princeton University Press  
2000.COHEN  
Daniel J.  
ROSENZWEIG  
Roy. “Collecting History Online”. In: ROSENZWEIG  
Roy. Clio Wired: The Future of the Past in the Digital Age. New York: Columbia University Press  
2011.DARNTON  
Robert  
“Can We Create a National Digital Library?  
The New York Review of Books  
2010. Available from: http://www.nybooks.com/articles/2010/10/28/can-we-create-national-digital-library/. Access: Mar. 13th  
19.DIAZ-JEREZ  
Gustavo. Composing with Melomics: delving into the computational world for musical inspiration. Leonardo Music Journal  
n. 21  
2011.FOUCAULT  
Michel. La vie des hommes infâmes. In: Dits et Écrits  
Tome III  
Texte 198. Paris: Gallimard  
1972. GALLOWAY  
Alexander R. The Interface Effect. Cambridge: Polity Press  
2012. GIANNACHI  
Gabriella. Archive Everything. Mapping the Everyday. Mit Press  
2016.GREENWALD Anthony Galt. An AI stereotype catcher. Science  
v. 356  
issue 6334  
apr. 2017.HAYLES  
Katherine. How we Became Post-Human. Virtual bodies in Cybernetics  
Literature and Informatics. Chicago: The University of Chicago Press  
1999.HERSH  
Eitan D. Hacking the Electorate. How Campaigns Perceive Voters. Cambridge University Press  
2015. LI  
A. et al. The fundamental advantages of temporal networks”. ScienceMag  
nov.  
2017.JOCKERS  
Matthew Lee. Macroanalysis: Digital Methods and Literary History. University of Illinois  
2013. KELLEY  
Robert. “Public History: its origins  
nature and prospects”. The Public Historian  
v. 1  
n. 1 (1978)  
p. 16-28LATOUR  
Bruno. Pandora’s Hope: Essays on the Reality of Science Studies. Cambridge: Harvard University Press  
1999.LIDDINGTON  
Jill. What Is Public History? Publics and Their Pasts  
Meanings and Practices. Oral History  
v. 30  
n. 1  
Theme Issue “Women’s Narratives of Resistance”  
2002.MANOVICH  
Lev. The Language of New Media. Cambridge  
Mass.: The MIT Press  
2001.MCCUSKER  
James et al.  
Finding melanoma drugs through a probabilistic knowledge graph. PeerJ Comput. Sci.  
n. 4  
2017.MORETTI  
Franco. Graphs  
Maps  
Trees: Abstract Models for a Literary History Verso  
2005.NOBLE  
Safiya Umoja. Algorithms of Oppression. How Search Engines Reinforce Racism. New York  
NY: NYU Press  
2018.PAUL  
Herman. Distance and Self-Distanciation: Intellectual Virtue and Historical Method Around 1900. History and Theory  
v. 50  
n. 107  
2011.PEARCE-MOSES  
Richard. A glossary of archival and records terminology. Chicago: Society of American Archivists  
2005.PEIXOTO  
Tiago  
ROSVALL  
Martin. Modelling sequences and temporal networks with dynamic community structures. Nature Communications  
n. 582  
2017.RAIBERT  
Marc et al. BigDog  
the Rough-Terrain Quadruped Robot. Proceedings of the 17th World Congress The International Federation of Automatic Control  
Seoul  
Korea  
July 6-11  
2008.RAMSAY  
Stephen. Reading machines: toward an algorithmic criticism. University of Illinois Press  
2011.RICOEUR  
Paul. Temps et Récit. Paris: Le Seuil  
1983. RICOEUR  
Paul. History  
Memory  
Forgetting. University of Chicago Press  
2006.RILEY  
Michael  
FRIER  
Sarah  
BAKER  
Stephanie. Understanding the Facebook-Cambridge Analytica Story: QuickTake. The Washington Post  
March 22th  
2018. Available from: https://wapo.st/2HO1sUJ. Access: Mar. 13th  
19.ROSENZWEIG  
Roy. Clio Wired: The Future of the Past in the Digital Age. New York: Columbia University Press  
2011.ROUSH  
Wade. Google Gets A Second Brain  
Changing Everything About Search. Xconomy  
December 12th  
2012. Available from: <  
https://bit.ly/2Ia7e2g >  
. Access: Mar. 13th  
19.SCHELLEMBERG  
Theodore. Modern archives: principles and techniques. Chicago: Society of American Archivists  
1996.SNEHA  
P.P. Mapping Digital Humanities in India. CIS Papers  
India: The Centre for Internet and Society  
2016.SILVA  
Edson Armando  
SILVA  
Joseli Maria. Ofício  
Engenho e Arte: Inspiração e Técnica na Análise de Dados Qualitativos. Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero  
v. 7  
n. 1  
2016.SILVEIRA  
Pedro Telles da. História  
técnica e novas mídias: Crítica da razão histórica digital. Tese em História Social. Programa de Pós- Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul  
2018.VEE  
Annette. Coding Literacy: How Computer Programming Is Changing Writing. Cambridge  
Mass.: The MIT Press  
2017. Epub file.WHORF  
Benjamin Lee. Language  
thought  
and reality  
selected writings. Cambridge: MIT Press  
1956.WIMMER  
Mario. The Present as Future Past: Anonymous History of Historical Times. Storia della Storiografia  
n. 68  
2015.WHITE  
Hayden. Metahistory. Baltimore: The Johns Hopkins University Press  
1973.YOUNG  
Robert. White mythologies: writing history and the west. London: Routledge  
2004.ZIPF  
G. K. Human Behavior and the Principle of Least Effort. Cambridge: Addison-Wesley  
1949.  

SUMMARY

 Esse texto oferece uma reflexão teórica sobre os efeitos da inteligência artificial e do universo digital no ofício do historiador. A reflexão é baseada em um conjunto de experimentos relacionados com o desenvolvimento de um “historiador cibernético”, lidando com hipóteses tais como, robôs criando narrativas históricas e dominando métodos de análise qualitativa e quantitativa. Para isso, apresentamos nossa tecnologia própria em fase de desenvolvimento, problematizando as etapas para a criação de um "robô” historiador. O termo “robô" (ou “bot”) é entendido como um programa computacional que executa tarefas de forma quase inteiramente autônoma, sem qualquer relação com o usuário humano. Por sua vez, estas tarefas são complementadas por um sistema de inteligência artificial. Essa realidade emergente nos projeto em questões urgentes sobre transparência e ética no mundo digital, e pode ser uma poderosa ferramenta para problematizar o futuro da história no mundo contemporâneo.  Corrigendum publicado em 28 de abril de 2019.1. Ambos os autores contribuiram igualmente para este trabalho.2. A propriedade do algoritmo utilizado na obtenção dos dados deste artigo pertence a Oldimar Cardoso. 

 Articles related

Gisele Masson    

O artigo tem como objetivo apresentar as análises de György Lukács sobre a categoria da particularidade, na sua relação dialética com a universalidade e a singularidade. Trata-se de resultado de estudo teórico acerca da obra do autor, o qual visa explici... see more


Luana Carla Martins Campos Akinruli    

O texto se propõe a promover o fortalecimento do diálogo interdisciplinar nas ciências humanas e sociais, pautando-se na ponderação do exercício da arqueologia pelo viés pós-colonial, de modo a questionar o locus do conhecimento por meio da prática etnog... see more


Eliézer Cardoso de Oliveira    

O objetivo deste texto é mostrar a importância analítica das catástrofes e das tragédias para o conhecimento histórico. Esses eventos, ordinariamente subestimado pelos historiadores, são relevantes para a compreensão dos acontecimentos históricos. Nesse ... see more


Anderson dos Anjos Pereira Pena, Clarice Zientarski    

Este artigo visa compreender a visão de Paulo Freire acerca do conhecimento sistematizado e sua socialização na escola, na obra Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (FREIRE, 2016a). O fio condutor da análise será a ontologia, ... see more


Elza Margarida de Mendonça Peixoto    

Vemos avançar os estudos que buscam analisar epistemologicamente a produção do conhecimento em Educação Física, Esportes e Lazer, objetivando: (a) identificar as áreas do conhecimento que têm influenciado a educação física; (b) identificar a viabilidade ... see more