SUMMARY
O presente artigo tem por pressuposto geral o desenvolvimento de como Aristóteles apresenta, em sua obra Poética, a questão da construção do mito enquanto práxis -- caracterizando-se, por isso, como a parte mais importante da criação trágica --; e de que modo Paul Ricoeur se utiliza do argumento poético para arquitetar a noção de agenciamento dos fatos, ou de ação poética. Na medida em que, partindo do binômio mimesis-mythos, a o ato poético se mostra como arte de composição ou produção inventiva.