SUMMARY
Este artigo explora a forma como procedimentos de close up e câmera lenta no filme “A queda da casa de Usher” (1928), de Jean Epstein, se relacionam às noções deleuzianas de movimento aberrante e imagem-tempo. Para realizar essa aproximação conceitual, tomo não só a prática, como também a teoria cinematográfica de Epstein, ambas baseadas em sua ideia de fotogenia. O que ocorre com o tempo e com o movimento no close e na câmera lenta epsteiniana? De que modo a noção de fotogenia de Epstein, ao tentar nomear o inominável da imagem, se relaciona à ideia de imagem-tempo de Deleuze?