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O não dito em infográficos: jornalismo de dados, discurso constituinte e silêncio como efeito de sentido

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Surgido no final da década de 1960, com o intuito de conferir mais “precisão” às notícias, o jornalismo de dados se consolidou ao logo das últimas décadas como uma técnica supostamente objetiva, capaz de legitimar o discurso jornalístico. Composto por imagens e textos, os infográficos, embora tragam em seu bojo a promessa da precisão, carregam em si uma carga discursiva capaz de criar diferentes representações e efeitos de sentido. A partir desses pressupostos, este trabalho analisou um infográfico do jornal Folha de S. Paulo e outro de O Globo. A metodologia toma como base a Análise de Discurso de tradição francesa, visando a entender a constituição discursiva do jornalismo de dados.

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