SUMMARY
A evolução das tecnologias digitais e de uma consciência de mundialização em rede têm provocado mudanças acentuadas na sociedade, impulsionando o nascimento de novos paradigmas, modelos, processos de comunicação educacional, bem como novos cenários de ensino e de aprendizagem. É, pois, impossível imaginar uma educação “unblended” – e não é se devemos combinar, mas como combinar, o que exige uma reengenharia dos processos de ensino e mudanças culturais, nas instituições e nos atores. Esta é a visão híbrida, uma visão de inovação sustentada, que projeta a realidade de um caminho nem sempre fácil de percorrer. É neste contexto de uma educação blended e híbrida, compreendida quanto à presença (física e digital), quanto às tecnologias (analógicas e digitais), quanto à cultura (pré-digital e digital) e, sobretudo, quanto aos ambientes e espaços (analógicos e digitais), que este texto encontra o seu espaço. O seu principal objetivo é, por um lado, analisar modelos híbridos que permitem articular e combinar diferentes ambientes de aprendizagem e, por outro, apresentar alguns conceitos a ter em consideração na planificação e gestão de atividades de aprendizagem nesses ambientes.