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A topologia das linhas aéreas no Brasil: novas lógicas do poder territorial

SUMMARY

Discutir as estratégias empresariais no setor de transporte aéreo brasileiro requer considerar a atuação das principais empresas do mercado: Latam, Gol, Avianca e Azul. Suas atuações estão concentradas nos principais aeroportos do país, sobretudo nos fixos aeroportuários localizados na Região Concentrada. Essa configuração territorial dos voos se constitui em uma tendência que vem desde a atuação da companhia Varig que centralizava seus voos nos principais hubs do Brasil, passando de uma base regional a ser reconhecida mundialmente antes de entrar em falência, ponto final da expansão e encolhimento de sua rede aérea. Hoje, o que temos observado é que há uma nova lógica do capital que tem redefinido esta topologia aérea dos voos com distribuição a partir dos aeroportos localizados na Região Concentrada do país. Nota-se uma rearticulação territorial, a partir de uma relativa descentralização das ligações nacionais num processo de valorização da escala regional, a exemplo da companhia Azul, que aumentou exponencialmente o serviço aéreo onde verificou uma ociosidade da demanda. Desse modo, este artigo objetiva, a partir de uma abordagem histórico-geográfica, analisar e discutir o setor aéreo brasileiro como forma de verificar de que modo a estratégia articula a dinâmica do capital à um poder territorial. 

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