SUMMARY
O presente artigo analisa a presença dos cristãos-novos na Capitania de Pernambuco ao longo do século XVI. A partir das denunciações que resultaram da Primeira Visitação da Inquisição ao Brasil, e a presença do visitador na Capitania supracitada, entre os anos de 1593 a 1595, procura-se perceber como se davam os olhares de vigilância sobre os cristãos-novos por parte da população de cristãos-velhos, desde antes da chegada do representante do tribunal por essas terras. Mesmo que as relações fossem construídas de forma mais branda na América portuguesa, em comparação com as pressões sofridas pelos cristãos-novos em Portugal, ainda assim, a vigilância estava presente no cotidiano dessas relações.