SUMMARY
Este estudo examina a relação entre memória coletiva e escravidão como um trauma cultural em textos autobiográficos afro-americanos de autoria feminina no início do desenvolvimento dessa tradição na literatura afro-americana. O corpus literário enfoca, respectivamente, a narrativa de Harriet Jacobs, Incidents in the Life of a Slave Girl (1861), e o livro de memórias da Guerra Civil de Susie King Taylor, Reminiscences of My Life in Camp with the 33d United States Colored Troops Late 1st S. C. (1902). Ambos textos trazem memórias subterrâneas (POLLAK, 1989) de mulheres afro-americanas do período antebellum e do período da Guerra Civil Americana que desafiam as memórias nacionais e a história americana.