SUMMARY
O artigo discute as narrativas de estudantes de Pedagogia produzidas com o filme Milk – a voz da igualdade, como uma atividade proposta no contexto de uma disciplina que aborda temas ligados aos gêneros e sexualidades. As narrativas das estudantes, escritas em diários de bordo, anunciam modos de pensar e de lidar com as homossexualidades construídos a partir de discursos religiosos cristãos. São narrados incômodos e estranhamentos produzidos com as imagens de beijos e práticas sexuais entre homens, numa política de visibilidade e invisibilidade. O texto anuncia um projeto formativo que se pauta pela problematização e pela inquietação consigo, considerando o processo de escrever como parte desse exercício formativo.