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A trans (gressão), o grotesco e o kitsch no teatro de Escravagina

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Esse artigo intenciona compreender as dicotomias beleza/feiura e sublime/grotesco do corpo transexualizado discutidas no monólogo teatral Escravagina, de Cesar Almeida (2014), em que a atriz Maite Schneider é atriz/performer. Para tanto, propõe analisar os conceitos de grotesco (BAKTHIN, 2013), do belo e do feio (ECO, 2007) e da arte kitsch (MOLE, 1975) presentes no programa de divulgação (cartaz) e em trechos textuais da peça. Essas categorias observadas nestes materiais são discutidas a partir da ideia de uma arte transgressora (FOUCAULT, 2009). Para a análise da dramaturgia e do material de divulgação será recorrida a teoria de análise de espetáculo de Patrice Pavis (2015).

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