SUMMARY
Este artigo se propõe a fazer a crítica do desenvolvimento a partir de uma concepção pensada dentro das dimensões humana, social e cidadã do desenvolvimento, que seja compatível com o modelo de instituição educacional representado pelos Institutos Federais. Buscando uma fórmula capaz de sintetizar o compromisso da educação profissional e tecnológica com o desenvolvimento a partir das possibilidades dadas pelos campi, empreendeu-se um percurso teórico pelas contribuições da Geografia e da Educação para fazer jus à denominação “Territórios de Esperança” conferida aos Institutos Federais em certo momento de sua história. Resgatando a noção de desenvolvimento ligada ao território, onde viceja a cooperação e solidariedade, chega-se ao desenvolvimento sócio-espacial inclusivo como a expressão do desenvolvimento que se usa dos meios e estratégias inclusivos disponíveis nos Institutos para fazer frente aos desafios do desenvolvimento.