SUMMARY
O caráter coletivo e vivencial de certa vertente da produção de arte contemporânea traz à tona estratégias artísticas das mais variadas. A tentativa de promover diferentes tipos de grupalidade pode ser pensada como indício de um desejo genuíno de estar junto. Desta forma, o presente texto, como parte de um estudo mais amplo acerca das formas de estar-junto da arte contemporânea, pretende se debruçar sobre uma forma específica que se evidencia em vários trabalhos artísticos. É o estar-junto do "perseguir". O propósito é aprofundar um olhar a respeito dessa estratégia de estar-junto, identificando toda a potência por trás da ação de perseguir. Para isso, foram analisados trabalhos específicos de Francis Alys, Vito Acconci, Sophie Calle e Marina Abramovic.