SUMMARY
O artigo explora os recursos de uma sociologia do desenvolvimento para perscrutar as dinâmicas subjacentes aos impactos causados pela construção Usina Hidrelétrica de Dona Francisca (UHDF) no Rio Grande do Sul, Brasil. O evento do reassentamento está inserido em um imbricado de outros eventos econômicos e políticos de grande complexidade, envolvendo atores de grande poder de barganha nos níveis global, nacional e local. Basicamente, recorre-se a teoria do desenvolvimento humano de Amartya Sen para compreender os impactos causado sobre as comunidades afetadas. A questão ambiental perpassa todos os níveis de institucionalização dos problemas e de operacionalização das políticas públicas implementadas.