SUMMARY
Sob argumentos objetivistas de comunicação, os discursos do poder reproduzem sua ideologia pelas diversas camadas e estruturas sociais, que consciente ou inconscientemente, o incorporam. Por trás deste manto de imparcialidade vive a normalização da violência e sua consequente permanência no cotidiano. Estabelecer as subjetividades da emoção e do sentimento como parte de um processo de conscientização política, permite posicionarmos a Sociomuseologia/Museologia Social lado a lado com as práticas comunitárias, incluindo a fotografia. Discute-se aqui, sob estes conceitos, a importância desta abertura da esfera pública na reparação de memórias dolorosas, que abrem caminho na inversão das narrativas históricas.Palavras-chave: Representação, Ideologia, Museologia, Sociomuseologia, comunicação.