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Experiências formativas na graduação: estágio e Pibid

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Os acadêmicos e as acadêmicas do curso de Pedagogia da Unesc que são bolsistas do Pibid compartilham de experiências ímpares em relação ao processo de formar estando em processo de formação. A proposta do Pibid de iniciar o acadêmico na docência diferencia-se das experiências dos estágios obrigatórios dos cursos de graduação, pois estes colocam o acadêmico por tempo determinado na escola, conforme a grade de cada curso, em situação de planejar, atuar e ser supervisionado e avaliado pelos professores, o que, muitas vezes, os próprios acadêmicos definem como pressão. O Pibid, no entanto, tem outros objetivos. Os acadêmicos não são avaliados e, sem o peso da nota e do tempo determinado pela grade curricular, podem atuar com mais tranquilidade. Portanto, discutir sobre a formação dos professores e sua inserção na escola, bem como suas funções de formandos em ação, exige uma reflexão teórica e prática que ultrapassa os limites da sala de aula. Nesse sentido, tornou-se relevante saber o que os acadêmicos que participam do Pibid pensam a respeito da sua inserção na escola por meio do estágio obrigatório e por meio do Pibid. Que diferenças e semelhanças estabelecem entre o Pibid e os estágios obrigatórios? Quais as contribuições que esses dois espaços formativos oferecem em relação à iniciação à docência? A partir dessas questões latentes, propusemos às acadêmicas e aos acadêmicos do Pibid Pedagogia que respondessem a um questionário individualmente. Para legitimar essas discussões, retomamos os objetivos institucionais do Pibid; pesquisamos artigos e dissertações relacionados ao Pibid, aos estágios e às Diretrizes do curso de Pedagogia; e dialogamos com FREIRE (2011); DEMO (2004); SAVIANI (2005); GASPARIN (2011); entre outros. A pesquisa ainda está em andamento, algumas questões já foram respondidas, mas surgiram outras indagações no caminho.

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