SUMMARY
O artigo analisa três contos presentes em A máquina de ser, livro de contos publicado por João Gilberto Noll em 2006, percebendo como o autor lida com algumas estratégias pensadas pelos surrealistas, como a escrita automática, a liberdade das palavras, a errância, deslocando essas estratégias, reencenando o surrealismo de modo a produzir textos que investem nas aliterações, sinestesias e mistura de elementos díspares acoplados, criando uma homenagem crítica ao movimento vanguardista.