SUMMARY
O bioma Cerrado tem grande importância na biodiversidade mundial em função de sua riqueza biótica e nível de endemismo. Este trabalho testa a hipótese de que os métodos alternativos de medição de árvores, baseados no princípio geométrico, podem substituir de forma confiável o hipsômetro Suunto em situações de sua completa ausência. Portanto, objetivou-se avaliar o desempenho da estimativa visual e da prancheta dendrométrica em comparação com o hipsômetro Suunto na medição da altura de árvores em pé em uma área de Cerrado Sensu stricto. Os dados foram coletados em uma área de cerrado localizada na região sul do estado de Tocantins e divididos em três classes de altura: 1 (h < 7 m); 2 (7 < h < 9 m); e 3 (h > 9 m). Para cada classe, foi medida a altura de quinze árvores e a avaliação dos instrumentos se deu através de um delineamento em blocos casualizados, sendo considerada cada classe como bloco (3 blocos) e as médias foram comparadas pelo teste de Dunnett, em nível de 5% de probabilidade. Os resultados possibilitaram concluir que a única diferença estatística ocorreu para o método da estimativa visual, não se mostrando eficiente para medição de alturas de árvores em pé em área de Cerrado sensu stricto, comparado com o Hipsômetro Suunto. Portanto, a prancheta dendrométrica é o hipsômetro mais apropriado para emprego em áreas de Cerrado sensu stricto em situações em que não se tenha um hipsômetro baseado no princípio trigonométrico.