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Os pecados mortais da cidade autofágica

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O artigo aborda de que maneira a gestão empresarial da coisa pública no regime capitalista em sua vertente neoliberal dissolve as bases políticas do tecido social, tornando-o submetido ao crivo das determinações mercadológicas que violam a dignidade humana mediante a eliminação de sua autonomia e poder de resistência aos ditames financeiros. Para ratificar a espoliação urbana operada pelo empresariado, a violência policial é instrumentalizada para controlar a dita marginalidade social, isto é, os desprovidos de direitos civis.

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