SUMMARY
A peça A Ópera dos Três Vinténs, de Brecht e Weill, estreia com sucesso em 1928. Sua adaptação cinematográfica mantinha os autores na elaboração do roteiro, mas eles são afastados do processo ao atualizar questões críticas da peça, e o filme de Pabst estreia em 1931. Neste artigo, discutirei alguns aspectos do texto da peça e de sua adaptação para o cinema relativos ao tema da intermedialidade. Categorias como música, enredo e texto no teatro épico impõem a intermedialidade como pressuposto para seu funcionamento, no intuito de romper com a normatização das formas tradicionais para desenvolver uma crítica materialista da sociedade capitalista.The play The Threepenny Opera, by Brecht and Weill, premiered succesfully in 1928. Its adaptation to the cinema at first maintened its authors as the responsible for the screenplay, but they were later excluded from the process because of their attempt to catch up with critical issues within the play, and Pabst´movie premiered in 1931. In this paper we discuss some aspects of the text and its cinema adaptation regarding the issue of intermediality. Categories as music, text and plot in epic theatre impose the intermediality as their tenet for their functioning, aiming at a rupture with the normatization of traditional forms to develop a materialistic critique of capitalistic society..