SUMMARY
Este trabalho apresenta uma série de apontamentos sobre o conceito de abjeto a partir da análise de algumas fotografias produzidas pelo artista visual nova-iorquino Joel-Peter Witkin. Recorrendo ao abjeto como um fenômeno que causa estranhamento, medo e nojo, o artista produz obras que evidenciam uma crítica a determinados valores morais associados ao corpo na cultura contemporânea. Neste artigo, propomos que o corpo abjeto que emerge das imagens de Witkin age como profanador de certos enunciados e representações forjadas nos discursos do corpo belo e saudável.