SUMMARY
O serviço de homecare tem crescido no Brasil e compreende um conjunto de procedimentos hospitalares realizados na casa do paciente, proporcionando atendimento individualizado e melhoria na qualidade de vida. Este artigo visa identificar competências individuais e coletivas de profissionais que atuam neste serviço, a partir de um estudo de caso. Foi selecionado um caso de um paciente pediátrico que, após o nascimento, ficou internado e, após alta hospitalar, há seis anos, utiliza o regime de homecare. Foram entrevistados profissionais que atuam no caso, bem como um familiar do paciente. Os resultados apontam que, para o atendimento domiciliar, não é suficiente conhecimento teórico e habilidade para colocá-lo em prática, mas destacou-se a questão atitudinal do profissional, que busca qualificar-se e aprimorar sua atuação junto aos pacientes. Para minimizar a carência relacionada ao compartilhamento de competências, uma vez que os profissionais normalmente trabalham sozinhos em cada plantão, sugere-se que a empresa prestadora do serviço utilize alguma ferramenta de que todos os envolvidos possam participar, seja presencialmente, seja de forma remota.