SUMMARY
Pensar é uma espécie de exercício responsável que não pode ser omitido neste momento que vivenciamos e partilhamos. Por isso, cultivar boas reflexões depende, por um lado, da capacidade técnico-acadêmica de pesquisadoras e pesquisadores e, por outro, da maneira como conduzem o seu horizonte filosófico diante de um quadro de perspectivas e desafios. Assim, a produção filosófica não precisa de milagres para compreender a natureza, como afirmará Espinosa, mas de uma aliança entre liberdade e razão.É neste sentido que o presente número da Aurora contempla o dossiê “Atualidade da Filosofia de Espinosa: Matéria e potência”, organizado pelos professores Ricardo Espinosa Lolas e Eladio Craia.O Fluxo Contínuo, por sua vez, dispõe dos artigos “Fantasised alterity, inaudible voices. Notes for a critique of the coloniality of desire”, de Jorge Polo Blanco; “El Estado Intensivo de Gilles Deleuze”, de Julián Ferreyra; “Nietzsche e a mnemotécnica: do sofrimento à afirmação da vida pelo artista da dor”, de Adilson Felicio Feiler; “The role of sense of justice in Rawls’theory”, de Pablo Aguayo Westwood; “Paradigms in Action”, de Paulo Pirozelli e, por último, “É possível filosofar com Heidegger após as confissões nos Cadernos Negros?”, de Luiz Rohden.A Aurora também apresenta, ao final, as resenhas das obras “Aporías de la Democracia”, obra coordenada por Ricardo Espinoza Lolas e Jordi Riba, assinada por Angélica Montes Montoya, e “Hegel and Espinosa: Substance and Negativity”, de Gregor Moder, realizada por Eladio Craia e Arion Keller.