SUMMARY
O presente trabalho tem como principal objetivo promover um debate sobre os monumentos da Antiguidade romana e a percepção desses monumentos no século XVIII, marcada por um culto das ruínas, particularmente na obra do arquiteto e gravurista italiano Giovanni Battista Piranesi. Para isso é tecida uma breve revisão de literatura sobre a concepção e os usos dos monumentos em Roma para melhor compreender como foram ressignificados posteriormente. A análise dos trabalhos de Piranesi é realizada a partir da observação de exemplares de algumas séries que ele produziu, como as “Antiguidades Romanas”, “As ruínas do castelo de Acqua Giulia”, “Primeira parte de arquiteturas e de perspectivas” e os “Grotescos”.